
Arménio Carlos diz que .a seu ver, este acordo “confirma o incentivo que o Governo está a dar à
contratação de trabalhadores com o salário mínimo, ao bloqueamento da contratação coletiva e à manutenção da precariedade”.
"Além disso, dá azo à “construção de um caminho para se eternize a redução da TSU para as entidades patronais (foi assim em 2014, 2016 e agora)”...sublinhou ainda, que “o acordo discutido e finalizado na concertação social foi alterado: Dizia que competia ao Orçamento do Estado (OE) assumir as responsabilidades para suportar a redução da TSU, mas o que o atual projeto de lei diz é que esse suporte será assegurado em 50% pela Segurança Social e 50% pelo OE”.
A opinião de A.Carlos não só é Inteiramente correcta, como prova a demagogia e falsidade das posições do BE e do PCP agora assumidas quanto a esta matéria, já que anteriormente as tinham votado favoravelmente em votação final do OE para 2017
Por outro e para que não aconteça como em 2014, 2016, e ao contrário da sua prática anterior onde a CGTP se limita apenas a votar contra, e depois a abandonar as suas reivindicações, é necessário que a CGTP não seja a outra face da moeda onde consta a UGT e não continue por essa via e demonstre na prática que de facto está contra "acordo", e que continua a exigir os míseros 600 euros que propôs e o desbloqueamento dos salários, das carreiras profissionais, pelos aumento das pensões a partir de janeiro e igual para todas as pensões minimas, contra o trabalho precário e falsos recibos verdes, o desemprego e pela revogação das medidas laborais levadas a cabo pelo anterior governo PSD/CDS que tão do agrado da classe capitalista é, para tal mobilizar e elevar a consciência dos trabalhadores acerca das politicas de recuperação capitalista do actual governo capitalista PS, e partir para novas lutas, até que o governo e a classe patronal cedam às reivindicações dos trabalhadores e que as tais medidas previstas favoráveis ao patronato, não sejam suportadas pela via OE ou pelos fundos da Segurança Social.
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