domingo, 25 de fevereiro de 2024

PCPE: Pelos direitos dos trabalhadores: saída do euro, da NATO e da União Europeia

 Uma candidatura de rejeição absoluta à NATO, à UE, às bases, ao sionismo e às guerras, bloqueios e sanções impostas pelo imperialismo, é uma necessidade política de primeira ordem.



De 6 a 9 de junho de 2024, as eleições para o Parlamento Europeu decorrerão numa situação internacional caracterizada por expressar um crescente movimento de direita que privilegia as posições do fascismo e da extrema direita. A União Europeia, enquanto projecto imperialista ligado aos EUA, à NATO e ao sionismo, encontra-se numa profunda crise de hegemonia política e económica derivada da crise geral do capitalismo e agravada pela submissão aos planos dos EUA. a guerra no continente europeu seja prolongada.

O genocídio sionista contra o povo palestiniano e a guerra da NATO na Ucrânia contra a Federação Russa são partes do mesmo puzzle que sinaliza a mudança de um mundo “unipolar” para um mundo “multipolar”. Cada vez mais pessoas exigem o seu espaço e enfrentam abertamente o jugo do imperialismo.

A União Europeia nasceu como um projecto ligado aos interesses dos monopólios e, desde então, as suas políticas privatizantes, anti-operárias e imperialistas não deixaram margem para dúvidas sobre o seu verdadeiro carácter e natureza.

Nesta conjuntura, a XVI Sessão Plenária do Comité Central do PCPE decidiu apresentar-se a esta próxima convocatória eleitoral com um programa ofensivo que posiciona claramente a saída da União Europeia, do Euro e da NATO, como a única alternativa favorável à os interesses da classe trabalhadora e dos sectores populares do Estado espanhol. Estamos empenhados no avanço das posições de classe e na coordenação dos partidos comunistas e operários a nível europeu, que confrontam tanto a social-democracia como o reformismo, bem como aqueles que se alinham com o grande capital a partir da falsa crítica de que tudo é imperialismo.

Desta forma, se a emergência política que se expressa no genocídio de Gaza e no risco de guerra generalizada na Ásia Ocidental e na Europa tivesse o potencial de estruturar uma candidatura de ruptura radical unitária em torno destes eixos de denúncia, o PCPE estaria sempre a apoiar e comprometidos com esse propósito unitário.

Uma candidatura de rejeição absoluta à NATO, à UE, às bases, ao sionismo e às guerras, bloqueios e sanções impostas pelo imperialismo, é uma necessidade política de primeira ordem, que só a incapacidade prática de gerar uma acção política de massas consistente com o que é dito , impede que seja uma realidade neste momento.

O PCPE atende a esta nova convocatória eleitoral como sempre fizemos, sem criar falsas ilusões sobre a possibilidade de reformar a União Europeia a favor do povo, nem em atalhos impossíveis que frustrem e afastem o conjunto do povo da necessária tomada do Poder … mudar radicalmente este sistema.

O voto comunista, o voto no PCPE, é o único voto consciente dos trabalhadores nesta situação, e haverá centenas de comunistas que estarão agitando as ruas dos nossos bairros e cidades levando o programa do PCPE e criando espaços de participação e democracia, trabalhadora e popular.

Comissão Executiva do PCPE

22 de fevereiro de 2024

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