quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Economia: 'A queda dos mestres da química'

 Na medida em que os EUA vão continuar a querer manter a sua expansão e hegemonia mundial e com tal propósito a IMPOR os seus interesses imperialistas a todos os países, inclusive às principais potências capitalistas que lideram a UE a tendência de aprofundamento da crise economica capitalista, como não podia deixar de ser,  tende também para o agravamento das contradições entre o imperialismo e as várias potências economicas emergentes em que tal tem resultado no aumento dos factores que estão na base das guerras  em curso e no  consequente agravamento da situação economica, laboral e social das classes trabalhadoras e dos povos da europa e do resto do mundo.  "A Chispa!"

 


Fonte: mpr21.info


'A queda dos mestres da química'

É a manchete de um jornal económico: “A queda dos mestres da química”, que repete pela enésima vez a falência da economia alemã, desta vez referindo-se a um sector emblemático da indústria, o sector químico, onde a produção caiu 11% no ano passado, depois de uma queda de 10% no ano anterior.

Não é uma empresa; Estamos a falar de todo um sector económico, que enfrenta uma crise estrutural sem precedentes. Mas ninguém deveria ficar surpreso. O fim do fornecimento barato de gás russo pôs fim ao “milagre económico alemão”.

Os Estados Unidos explodiram os gasodutos Nord Stream e não vão parar até que cortem qualquer rota de comunicação que leve ao leste, muito menos se chegar à Rússia.

Do outro lado do Reno, o sector químico é - sem dúvida - aquele que enfrenta os maiores desafios. Os produtos químicos alemães, o terceiro sector industrial do país depois dos automóveis e das máquinas-ferramentas, enfrentam uma crise estrutural sem precedentes desde a guerra na Ucrânia.

Em dois anos, a produção caiu 21%, segundo dados das associações capitalistas. No ano passado, a capacidade produtiva do sector foi utilizada em 77 por cento, quando é necessário um índice de 82 por cento para que as empresas sejam rentáveis.

Os Estados Unidos exigiram que a Alemanha e a Europa parassem de comprar energia russa com uma política de terra arrasada e ataques terroristas para evitar que Berlim alguma vez se sentisse tentada a recuar.

Os agricultores manifestam-se em massa; os ferroviários também, assim como os caminhoneiros...

 

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