terça-feira, 25 de outubro de 2016

O papel e missão dos Sindicatos - PAME ( Frente Militante Trabalhadores da Grécia)

A classe burguesa desde o início dos sindicatos que tenta restringir a sua acção e controlar o seu funcionamento dentro dos limites da lógica da sua política burguesa, de forma a fazer deles inofensivos para o domínio burguês. Muitas teorias, baseadas nessas lógica, têm surgido sobre o papel, a orientação e missão dos sindicatos.

Os sindicatos têm de ser massivos, abertos e democráticos, para constituir um centro multiforme de actividades e simultaneamente educar militantemente a nova geração da classe operária. A missão de todos os sindicatos operários é reunir nas suas fileiras todos os trabalhadores do sector de que é responsável, seja qual for a cor, etnia, nacionalidade, crenças políticas ou religiosas desses trabalhadores. Para defender os interesses dos seus membros contra os patrões e a sua classe burguesa. Para educar os trabalhadores no espírito da luta com orientação de classe e para liderá-los nas lutas de classes contra os capitalistas até à vitória final do proletariado. Para educá-los no espírito internacionalista da solidariedade operária. 
Os sindicatos, de forma a alcançar a activação dos seus membros e de todos os trabalhadores do seu sector, precisam de convencer-los com a sua postura de firmeza inabalável e orientação de classe que luta pelos seus interesses.
Precisam de ser reconhecidos pelas suas lutas contra os patrões. A liderança do Sindicato tem de estar numa relação próxima com os trabalhadores.
Para conhecer os seus problemas. Para aprender e confrontar sem demora qualquer problema que surja a cada dia e a cada momento em todas as fábricas e postos de trabalho.
Para confrontar imediatamente o comportamento dos patrões, como as suas violações e ataques aos direitos dos trabalhadores, os despedimentos e as condições de trabalho.
O sindicato tem de prontamente tratar destes assuntos para organizar e mobilizar os trabalhadores. Desta forma o sindicato ganha a confiança dos trabalhadores, leva os trabalhadores a aproximarem-se uns dos outros, torna-se massivo, dinâmico e mobiliza os trabalhadores nas suas fileiras.
A tarefa de educar os trabalhadores é uma obrigação muito séria dos sindicatos para o desenvolvimento da sua consciência de classe e para o conhecimento dos seus direitos. Os sindicatos têm de dar seriamente atenção às mulheres e aos jovens. Os Sindicatos têm de trabalhar nos assuntos particulares que dizem respeito aos jovens e às mulheres. Não apenas para fazer listas de reivindicações mas também para implementar estes assuntos na dia-a-dia de trabalho do sindicato. Os sindicatos têm de trabalhar também para responder aos problemas dos desempregados, para ajudá-los e para organizar comités para que os desempregados possam organizar-se nos sindicatos ou nos bairros. Os desempregados têm de estar ligados às lutas dos trabalhadores.
Eles não podem perder contacto com o seu sector e com as reivindicações da classe trabalhadora. As reivindicações e os alvos da luta mudam em diferentes períodos. Em todos os casos, contudo, as reivindicações e alvos da luta têm de inspirar os trabalhadores.
As reivindicações e alvos da luta têm de dar a perspectiva que a luta tem de ter. Isso significa que a luta não pode manter-se apenas no nível económico e na restrição da exploração, mas também lutar pela sua abolição.


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