A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) prevê ter de recorrer a trabalhadores das Filipinas ou Cabo Verde para suprir as necessidades do sector.
O objectivo, já está a ser discutido com o governo, como já obteve como era de esperar a concordância antecipada do sempre prestável e próximo aos interesses do patronato da Hotelaria, o ministro da economia Siza Vieira, na medida em que nunca lhes faltou com altos apoios financeiros exigidos pela Associação de Hotelaria de Portugal no qual a sua esposa, Cristina Siza Vieira é presidente executiva. «é criar fluxos de importação de mão-de-obra com países específicos, desde logo com os que formam a CPLP». E desta forma o patronato hoteleiro e da restauração poder continuar a manter a sua estratégia de obtenção máxima de lucros na base do: salário mínimo, horários desregulados, recurso a estagiários e trabalho temporário.
A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação,
Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN), denuncia a situação laboral trágica em que os trabalhadores dos
hotéis e outros alojamentos turísticos trabalham. «Mais de 80% destes
funcionários recebem apenas o salário mínimo nacional», como muitas dessas empresas, entre as quais o grupo Pestana, «continuam com
os salários em atraso ou a não pagar pontualmente.
«Aumento salarial mínimo de 90 euros para todos os trabalhadores»
«integração, nos quadros, de todos os trabalhadores despedidos», «horários estáveis»
«proibição do trabalho temporário, de prestadores de serviços e de estagiários ocuparem postos de trabalho permanentes».
Na medida em que tal ofensiva capitalista foi implementada no sector agrícola e agora a querer impôr-se na industria hoteleira e na restauração, que não haja dúvidas que tenderá a projectar-se a outros sectores industriais e comerciais, daí que alertemos para a importância de se continuar a mobilizar e a elevar a consciência dos trabalhadores para formas de luta que lhes permita defender os seus interesses e direitos bem como a preparar o terreno a novas conquistas laborais.
Agora , só aguardo que esta luta e determinação, seja levada até ao fim...
ResponderEliminarA luta é dura, mas não devemos vergar!
Muita Força!