Na
sexta-feira, 09 de setembro, milhares de trabalhadores, desempregados,
trabalhadores autônomos, jovens e mulheres responderam ao chamado da Frente
Militante de Todos os Trabalhadores (PAME) e manifestaram sua decisão de não
renunciar a seu direito a uma vida digna, a um trabalho estável e à seguridade
social.
Da concentração na praça Omonia enviaram
a mensagem “Não aceitamos a pobreza, nem a vida miserável. Organização e luta
para reverter a situação”, e a seguir se realizou uma marcha massiva para a
praça Sintagma.
O discurso central foi pronunciado por
Alekos Perrakis, membro do Secretariado Executivo da PAME, que destacou que “A
PAME apela à classe trabalhadora de nosso país a responder com sua organização
e luta ante a tentativa de nos fazer aceitar uma vida com migalhas, sem
direitos a fim de que se aumentem os lucros dos grandes monopólios. Porque não
merecemos a vida tal como está hoje”.
Fez referência às novas medidas que
estão sendo preparadas pelo governo com a finalidade de apoiar as necessidades
do capital e chamou os trabalhadores a superar o fatalismo, a passividade e a
desilusão que fomentam as forças do sindicalismo patronal e governamental novo
e velho juntos com os empregadores. Também destacou que os trabalhadores não
devem basear suas esperanças em uma alternância governamental, “que como se
demonstrou na prática, o único que é alternado é quem gerencia o sistema
capitalista no marco da aliança depredadora da União Europeia”. Chamou a todos
os sindicatos a estar à frente da organização da luta, a criar novos focos de
resistência em cada centro de trabalho.
O Secretário Geral do CC do KKE,
Dimitris Koutsoumpas, na concentração da PAME na praça Omonia, fez o seguinte
comentário:
“Existe um ditado que diz nosso povo:
‘Diga-me com quem andas e te direi quem és’. E os amigos do senhor Tsipras,
Hollande, Renzi e os demais, chupam o sangue de seus povos com as contínuas
medidas antipopulares que implementam, tal como faz o governo grego. Não
devemos ter nenhuma ilusão de que a União Europeia pode melhorar através de
encontros dos países do Sul e das declarações de Atenas. Nosso povo deve olhar
para seu próprio lado e não para as reuniões, não deve esperar nada deles, dos
líderes do Sul da Europa que se unem. Os trabalhadores devem olhar para seu
lado, unir forças com os trabalhadores autônomos, com os camponeses, os
cientistas e passar realmente ao contra-ataque. Nesta luta, o KKE estará na
primeira fileira”.
Tradução: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
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