terça-feira, 27 de agosto de 2013

Coligação imperialista prepara-se para nova vaga de destruição e morte!

Sem qualquer prova que o regime Sírio tenha utilizado "armas químicas" o poder imperialista americano e seus tradicionais aliados, a Inglaterra, França, Turquia e Israel, agora com o "democrata" Obama à cabeça, utilizam os mesmos argumentos e expedientes que Bush utilizou para justificar a sua assassina intervenção militar no Iraque, onde  se provou não haver "armas de destruição maciça".

A agressão militar em preparação contra a Síria, como antes no Kosovo contra a Sérvia, num total desrespeito pela soberania e vontade de que sejam os povos a decidir os seus próprios destinos, revelam que os seus propósitos neste tempo de crise geral porque passa o sistema económico capitalista, pode ir para muito mais além do que atacar a Síria e outros países na região do Médio Oriente e Norte de África, como por exemplo saber até que ponto as outras potências suas concorrentes, a China e a Rússia tomarão partido, ou seja, ao mesmo tempo que agridem a Síria tratam de saber e de medir  forças para uma possível intervenção no Irão, o que pode abrir a porta e desembocar numa nova guerra mundial.

Por outro demonstra a todos os que se indignam e opõem a tais agressões e banditismo, ao desrespeito pelo que se designa de direito internacional, que tal direito no mundo capitalista não passa de uma farsa para enganar os povos e ao mesmo tempo para justificar as guerras de agressão sempre que os interesses da burguesia imperialista sejam colocados em causa, como aconteceu na Sérvia, no Iraque, no Afeganistão, na Líbia e agora na Síria.

Enquanto o capitalismo/imperialismo dominar o mundo e não for varrido da face da Terra, o direito internacional será sempre o direito de quem é mais forte e domina, a prova disto mesmo está na falta de qualquer consequência sobre os crimes bárbaros que têm cometido por qualquer Tribunal de Direito Internacional. Daí a necessidade da nossa solidariedade com o povo sírio e de todos os outros na região, que a nossa oposição à guerra imperialista se  transforme numa luta mais geral  e em guerra aberta contra o próprio capitalismo.


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