sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Grande mobilização do PAME em Atenas passa uma mensagem de luta inquebrantável


Na sexta-feira, 09 de setembro, milhares de trabalhadores, desempregados, trabalhadores autônomos, jovens e mulheres responderam ao chamado da Frente Militante de Todos os Trabalhadores (PAME) e manifestaram sua decisão de não renunciar a seu direito a uma vida digna, a um trabalho estável e à seguridade social.
Da concentração na praça Omonia enviaram a mensagem “Não aceitamos a pobreza, nem a vida miserável. Organização e luta para reverter a situação”, e a seguir se realizou uma marcha massiva para a praça Sintagma.
O discurso central foi pronunciado por Alekos Perrakis, membro do Secretariado Executivo da PAME, que destacou que “A PAME apela à classe trabalhadora de nosso país a responder com sua organização e luta ante a tentativa de nos fazer aceitar uma vida com migalhas, sem direitos a fim de que se aumentem os lucros dos grandes monopólios. Porque não merecemos a vida tal como está hoje”.
Fez referência às novas medidas que estão sendo preparadas pelo governo com a finalidade de apoiar as necessidades do capital e chamou os trabalhadores a superar o fatalismo, a passividade e a desilusão que fomentam as forças do sindicalismo patronal e governamental novo e velho juntos com os empregadores. Também destacou que os trabalhadores não devem basear suas esperanças em uma alternância governamental, “que como se demonstrou na prática, o único que é alternado é quem gerencia o sistema capitalista no marco da aliança depredadora da União Europeia”. Chamou a todos os sindicatos a estar à frente da organização da luta, a criar novos focos de resistência em cada centro de trabalho.
O Secretário Geral do CC do KKE, Dimitris Koutsoumpas, na concentração da PAME na praça Omonia, fez o seguinte comentário:
“Existe um ditado que diz nosso povo: ‘Diga-me com quem andas e te direi quem és’. E os amigos do senhor Tsipras, Hollande, Renzi e os demais, chupam o sangue de seus povos com as contínuas medidas antipopulares que implementam, tal como faz o governo grego. Não devemos ter nenhuma ilusão de que a União Europeia pode melhorar através de encontros dos países do Sul e das declarações de Atenas. Nosso povo deve olhar para seu próprio lado e não para as reuniões, não deve esperar nada deles, dos líderes do Sul da Europa que se unem. Os trabalhadores devem olhar para seu lado, unir forças com os trabalhadores autônomos, com os camponeses, os cientistas e passar realmente ao contra-ataque. Nesta luta, o KKE estará na primeira fileira”.

Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)


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