A burguesia capitalista quer sempre mais
O ódio de classe e a forma arrogante como o governo PSD/CDS reagiu à grande mobilização de dia 11 de dezembro dia da Greve Geral, contra a contra reforma do projecto anti-laboral, são a demonstração de um governo altamente provocatório e reacionário, Daí que a sua táctica imediata sobre os efeitos da Greve Geral e das manifestações fosse a de minimizar, contrariar, caluniar e tentar dividir os trabalhadores públicos dos do privado, como se estes pertencem-sem a duas classes e com objectivos diferentes.
A grandiosidade da aderência de milhões de trabalhadores à Greve Geral e às manifestações deu prova do enorme descontentamento social que reina no seu da classe trabalhadora e nos sectores mais pobres da sociedade, a presença e a combatividade de muitos milhares de jovens trabalhadores e estudantes trouxe consigo novas chamas de esperança numa nova vaga de luta, de militância e de conquista por um futuro de liberdade e emancipação
O actual Pacote anti-Laboral é uma das ultimas machadadas a dar nas conquistas laborais, daí a importância e compreensão da primazia no discurso de estar concentrado no combate ao seu repudiu, mas não podemos perder de vista e de manter vivas todas exigências de retorno de todas as conquistas laborais e sociais que desde há muito têm vindo a ser roubadas pelos vários governos anteriores e em particular as de 2003 pela mão do então ministro Bagão Félix, membro do Governo PSD/CDS de Durão Barroso, como pelo acordo entre a Tróika (UE;BCE,FMI) e o governo PPD/CDS de P.Passos Coelho/P.Portas. O que quer dizer que se tal não for tido em conta, corre-se o risco de que a actual resistência dos trabalhadores possa acabar por consagrar no Código Laboral que possa vir a ser aprovado, todas as outras ofensivas anti-laborais anteriores e não menos piores do que a actual, que se contestava e repudiava e que não deixará de representar um forte revês para a luta actual e futura da classe trabalhadora.
A crise económica e a perda de competividade das principais potências europeias, o seu envolvimento na fabricação de guerras e de sanções que tinha como objectivo enfraquecer e derrotar os seus imaginários inimigos, acabou por se voltar contra os seus próprios povos, derrotados e desalinhados hoje mendigam por uma paz que tudo indica que lhes vai sair muito cara. Em face de tal situação os grandes grupos económicos para atenuar a sua perda de competividade, procuram novos espaços de mão de obra barata para poder investir e recuperar os seus lucros. É neste quadro que surge o novo Pacote anti-laboral, que segundo o governo e as associações patronais, para os poder atrair exigem a eliminação de tudo quanto concideram existir de "regidez e inflexibilidade laboral", ou seja eliminar direitos laborais e sociais para poder (dizem eles) permitir acrescentar maior competividade, mais produtividade e mais lucro.
Por estes interesses não haja dúvidas de que o governo (vai dar o litro) apoiado por todos os meios ao seu alcance em aliança com as Associações de exploradores capitalistas e partidos seus congeneres, tais como a IL que concorda e se mantem fiel ao texto inicial apresentado e o Chega que de início se prontificou na concordância e apoio, mas que agora está confrontado e obrigado a dar o dito por não dito com receio de que a adesão da maior parte dos trabalhadores iludidos e vigarizados pela sua lábia demagógica, se reflita e rompa definitivamente com o seu apoio eleitoral.
Portanto o governo para garantir a aprovação do Pacote anti-Laboral tem duas vias abertas:
- 1ª A conciliação pela via da Concertação Social, que a exemplo de outros acordos altamente negativos para a classe trabalhadora no passado, a troco de algumas lentilhas, conseguir aprovar um acordo que lhe permita fazer passar o essencial e ao mesmo tempo uma atmosfera de estabilidade politica e social.
- 2ª Caso não haja acordo em "concertação social" recorre à via parlamentar, (como aliàs já foi afirmado pela ministra) no qual concederá um ou outro recuo em matéria que satisfaça a demagogia e os objectivos politicos do gangue fascista Chega a troco da sua abstenção.
Portanto todas as forças vão ser necessárias para combater e inviabilizar esta nova ofensiva anti-Laboral da burguesia capitalista e do governo que a serve,
Até agora o movimento laboral de resistência o que conquistou, foi apenas uma mobilizaçao que promete, mais mobilização e mais luta, caso se continue a esclarecer por todos quanto estão na luta, as centenas de milhar de trabalhadores que falta mobilizar e a enquadrar nas novas acções de luta, que se espera que não devam demorar a ser convocadas, na medida em que a urgência exige o máximo de combate.
Qualquer cedência que possa ser aceite será sempre o resultado de um prejuízo maior para os trabalhadores!
Pelo derrube do Pacote Laboral e do retorno de todas as conquistas laborais roubadas!
Viva a grandiosa jornada de Greve Geral e as manifestações de 11 de Dezembro!

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