quarta-feira, 31 de julho de 2024

 


 

Em condições de máxima tensão na luta de classes, o Centro Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou a vitória de Nicolás Maduro Moros nas eleições presidenciais realizadas na Venezuela no domingo, 28 de julho.

O imperialismo colhe uma nova derrota na terra de Bolívar, apesar dos esforços que fez para manchar o processo eleitoral e levá-lo para a lama dos concursos onde os sujeitos contra-revolucionários se movem com facilidade porque foram treinados sob ideias e procedimentos terroristas, típicos de golpistas e fascistas como eles.

Além da vitória eleitoral, o PCPE considera a necessidade de avançar a Revolução Bolivariana sob uma firme posição anti-imperialista e a construção de um poder operário e popular que permita a melhoria das condições materiais da classe trabalhadora e do resto dos sectores populares.

O PCPE congratula-se com o facto de os planos do imperialismo norte-americano, bem como os da UE, terem fracassado rotundamente. A encenação do grupo de dirigentes do PP no aeroporto de Caracas, procurando desestabilizar o processo eleitoral, tentando atuar à margem das centenas de observadores internacionais acreditados pela CNE, diz tudo sobre o carácter institucional da tentativa de golpe de Estado do Estado espanhol na América Latina. O PCPE congratula-se com o facto de os planos do imperialismo norte-americano, bem como os da UE, terem alcançado um fracasso retumbante.

No entanto, queremos alertar para a necessidade de continuar a confrontar as políticas que tentam pôr em causa a vitória do Presidente Nicolás Maduro. Os planos "B" ou "C" do imperialismo, que consistem em pôr em prática a sua Doutrina Monroe, estarão mais activos do que nunca nos próximos meses. Não fará diferença se Trump ou Harris ganharem; alimentar esperanças de racionalidade democrática com o imperialismo criminoso não será o comportamento dos vencedores. Do mesmo modo, não duvidamos que a posição da UE e do governo de coligação PSOE/Sumar se junte a esta ingerência para tentar deslegitimar o resultado eleitoral proclamado pela CNE.

Se o primeiro a ser derrotado na guerra é a verdade, preparemo-nos para o lançamento incessante dos mísseis de desinformação a que os media e os seus acéfalos especialistas nos vão submeter! .

O PCPE interpreta que a vitória eleitoral de Maduro também tem eco entre as organizações e partidos políticos do Estado espanhol. Com o precedente do seu posicionamento, alguns já mostraram o seu acordo com os planos do imperialismo. Não se pode fazer um balanço positivo dos grupos parlamentares, que desde 1998 têm demonstrado uma veemência reacionária contra o processo bolivariano na Venezuela! Mas há também aqueles que, a partir de uma posição dita revolucionária e de classe, se aliaram à burguesia sob o lema de "qualquer um menos Maduro", mostrando, sem o dizer abertamente, que o processo bolivariano deve ser derrubado. O PCPE ratifica a categorização de todos os grupos que operam para quebrar a unidade que a solidariedade internacionalista precisa para derrotar o monstro que representa o perigo para a humanidade, o IMPERIALISMO, como contra-revolucionários;

O PCPE, finalmente, considera que a vitória alcançada pelo povo revolucionário da Venezuela, é também um triunfo de todos os povos que enfrentam a ameaça imperialista. Do Donbass à RPDC, Cuba, Palestina e todas as forças do Eixo da Resistência, todos os povos e organizações que heroicamente enfrentam a dinâmica belicista do imperialismo, como expressão da decadente fase terminal do capitalismo, celebram esta Vitória que é de toda a Humanidade. . .

Pela soberania, pela paz,

abaixo o imperialismo, viva a resistência dos povos!

Até 29 de julho de 2024.

 

Comissão Executiva PCPE.

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