Fundada
há 144 anos, a Bell tornou-se BCE (Bell Canada Enterprises), o maior
conglomerado de comunicações do Canadá. No ano passado, registrou um
enorme lucro de US$ 2,3 bilhões.
Os trabalhadores manifestaram-se em Ottawa e depois convocaram uma conferência de imprensa. O sindicato canadense Unifor, que representa 21 mil trabalhadores da BCE, Bell e suas afiliadas, chama as demissões de “chantagem”.
As realocações, a terceirização e o aumento das cargas de trabalho estão afetando a força de trabalho. Em junho do ano passado a empresa eliminou 1.300 empregos. No total, mais de 6 mil empregos desapareceram na holding nos últimos oito meses, entre técnicos, consultores de atendimento ao cliente, instaladores, vendedores e jornalistas.
A cobertura noticiosa foi dizimada pela eliminação da maioria das transmissões de notícias ao meio-dia e aos fins-de-semana na CTV News, bem como pelo desmantelamento da W5, uma unidade de jornalismo de investigação de longa data.
O gigante da comunicação social também se desfez de estações de rádio regionais e as suas decisões também afectam as transmissões de notícias. “Acreditamos que virão mais cortes de empregos” no BCE, denunciou a presidente do sindicato, Lana Payne.
Fundada há 144 anos, a Bell tornou-se BCE (Bell Canada Enterprises), o maior conglomerado de comunicações do Canadá. No ano passado, registrou um enorme lucro de US$ 2,3 bilhões.
As empresas canadianas e americanas começaram o ano como terminaram o anterior, com milhares de cortes de empregos em todos os sectores, pelo que a onda de despedimentos massivos continuará.
Os anúncios de cortes de empregos nos Estados Unidos duplicaram, com 82.307 demissões em janeiro, segundo um relatório publicado pela Challenger, Gray & Christmas no início de fevereiro.
O sector de mídia é um dos mais afetados pelas demissões. O Los Angeles Times pretende demitir 94 jornalistas membros do sindicato do jornal.
O Business Insider planeja demitir cerca de 8% de seu pessoal.
A emissora britânica Sky, de propriedade da Comcast, planeja eliminar cerca de 1.000 empregos em todas as suas seções este ano.
No setor audiovisual, os cortes também são brutais. A multinacional Sony realizará um ajustamento da força de trabalho que afetará 8 por cento dos trabalhadores do mundo, o que significará a saída de cerca de 900 trabalhadores da PlayStation (*).
A Pixar Animation Studios, de propriedade de Walt Disney, também cortará empregos porque o estúdio encerrou a produção de vários programas.
A Paramount planeja fazer uma série de demissões que ainda não foram finalizadas…
(*) https://www.eleconomista.com.mx/tecnologia/Sony-despedira-a-900-empleos-de-PlayStation-Naughty-Dog-e-Insomniac-Games-entre-los-estudios-afectados-20240227 -0030.html
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por favor nâo use mensagens ofensivas.