domingo, 8 de outubro de 2023

Pouca Palestina resta. Pouco a pouco, Israel está apagando-a do mapa

 VIVA A LUTA HERÓICA DA RESISTÊNCIA PALESTINIANA !

Não é Israel que tem o direito a defender-se  como prontamente advogam os serventuários das burguesias imperialistas ocidentais EUA e UE, nem são os palestinianos que são os terroristas ou que fomentam o terrorismo, mas sim Israel que desde a instalação dos primeiros colonatos em 1948, tem vindo a usurpar o território  ao Povo da Palestina com constantes agressões e massacres militares em campos de refugiados e em cidades densamente povoadas, provocando a morte a milhares de pessoas, grande parte crianças. Nem são os palestinianos que têm as prisões super-lotadas com milhares de prisioneiros entre os quais milhares de crianças.

Ao contrário de Israel a luta do povo palestiniano é inteiramente justa, na medida em que responde à ocupação das suas terras e às agressões miltares de que tem sido vitima da politica nazi de ocupação e apartheid ditada pelos governantes terroristas de israel.

Todo o apoio à luta do Povo Palestiniano deve ser dado pelo povo português!

Repúdio total ao apoio dado pelos políticos europeus e nacionais à politica 

nazi e apartheid  Israelita!

Viva a luta heróica da Resistência Palestiniana!

Viva o Povo Palestiniano!

"A Chispa!"

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Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem sequer respirar sem autorização. Têm perdido a sua pátria e as suas terras.

Eduardo Galeano (*)

Pouca Palestina resta. Pouco a pouco, Israel está apagando-a do mapa

Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem nem sequer respirar sem autorização. Têm perdido a sua pátria, as suas terras, a sua água, a sua liberdade, tudo. Nem sequer têm direito a eleger os seus governantes. Quando votam em quem não devem votar, são castigados. Gaza está sendo castigada. Converteu-se numa ratoeira sem saída, desde que o Hamas ganhou legitimamente as eleições em 2006. Algo parecido tinha ocorrido em 1932, quando o Partido Comunista triunfou nas eleições de El Salvador.

Banhados em sangue, os habitantes de El Salvador expiaram a sua má conduta e desde então viveram submetidos a ditaduras militares. A democracia é um luxo que nem todos merecem. São filhos da impotência os rockets caseiros que os militantes do Hamas, encurralados em Gaza, disparam com desleixada pontaria sobre as terras que tinham sido palestinas e que a ocupação israelense usurpou. E o desespero, à orla da loucura suicida, é a mãe das ameaças que negam o direito à existência de Israel, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito eficaz guerra de extermínio está a negar, desde há muitos anos, o direito à existência da Palestina. Já pouca Palestina resta. Pouco a pouco, Israel está a apagá-la do mapa...

Israel é o país que jamais cumpre as recomendações nem as resoluções das Nações Unidas, o que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, o que escarnece das leis internacionais, e é também o único país que tem legalizado a tortura de prisioneiros.

Quem lhe presenteou o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel está a executar a matança em Gaza? O governo espanhol não pôde bombardear impunemente o País Basco para acabar com a ETA, nem o governo britânico pôde arrasar Irlanda para liquidar a IRA. Talvez a tragédia do Holocausto implique uma apólice de eterna impunidade? Ou essa luz verde vem da potência ‘manda chuva’ que tem em Israel o mais incondicional dos seus vassalos? O exército israelense, o mais moderno e sofisticado do mundo, sabe quem mata. Não mata por erro. Mata por horror. As vítimas civis chamam-se danos colaterais, segundo o dicionário de outras guerras imperiais.

Em Gaza, de cada dez danos colaterais, três são meninos. E somam milhares os mutilados, vítimas da tecnologia do esquartejamento humano, que a indústria militar está a ensaiar com êxito nesta operação de limpeza étnica.

 

 (*) Artigo publicado no Sin Permiso.

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