quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

2022 foi o ano mais mortal para crianças palestinas na Cisjordânia

 

 

 2022 foi o ano mais mortal para crianças palestinas na Cisjordânia
Foi o ano mais letal para crianças palestinas na Cisjordânia nos últimos 15 anos. Desde janeiro de 2022, 34 crianças foram mortas por tropas e colonos israelenses na Cisjordânia.

Desde 2006, as forças israelenses não matavam tantas crianças. Os recentes assassinatos de Mahmoud Al-Sadi, 17, e Ahmad Shehadeh, 16, são indicativos do desencadeamento da violência contra crianças na Cisjordânia, no contexto da escalada da violência colonial e das políticas expansionistas israelenses.

A guerra travada por Israel contra a resistência palestiniana, manifestada nomeadamente pelo aumento das incursões militares, muitas vezes nocturnas, bem como dos ataques directos aos palestinianos, é também travada contra as crianças, numa lógica de terrorização de toda a população.

A negação deliberada do acesso à escola e aos serviços básicos para o desenvolvimento das crianças é também um dos pilares da estratégia de desestabilização da população levada a cabo pelas tropas de ocupação e pelo governo israelita na Cisjordânia.

Esta política se ve reforzada por la impunidad de la que gozan las tropas israelíes, desafiando el derecho internacional, que impone una protección especial a los niños, que no pueden ser víctimas de la violencia, ni siquiera en una situación de ocupación del territorio en el Que se encontram.

Em 11 de agosto, Michelle Bachelet, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, expressou preocupação com o alto número de crianças palestinas feridas e mortas em território palestino, após o assassinato de 19 crianças palestinas na semana anterior.

Em 12 de dezembro, a ONG Human Rights Watch apresentou um relatório ao Comitê dos Direitos da Criança da ONU no qual denuncia ataques ilegais e injustificados contra crianças palestinas e o uso de força letal contra elas.

Fonte: mpr21.info

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