sábado, 2 de julho de 2022

Onda de greves na Europa contra o aumento do custo de vida

Onda de greves na Europa contra o aumento do custo de vida

Não é apenas no Equador. Uma onda de greves também começou em quase toda a Europa. Os trabalhadores estão exigindo aumentos salariais em face da inflação descontrolada e do aumento do custo de vida.

A situação é especialmente espetacular no Reino Unido, que está passando por sua maior greve ferroviária em 30 anos nesta semana. Além disso, há outras greves planejadas ou em discussão entre trabalhadores aeroportuários, advogados, professores, funcionários dos correios e trabalhadores da saúde.

O governo quer mudar a lei para legalizar os fura-greves: substituir os grevistas por trabalhadores temporários e reduzir o que considera um impacto desproporcional das greves.

O transporte aéreo é particularmente afetado por greves. Em companhias aéreas como a Ryanair, Brussels Airlines ou Easyjet, houve várias greves no início do verão em Espanha, Itália e Portugal. O aeroporto de Bruxelas-Zavantem foi forçado a cancelar todos os seus voos no início da semana, após uma mobilização nacional dos sindicatos belgas.

Na quinta-feira começou o primeiro dia de greve no setor metalúrgico em Bizkaia, com 52.000 trabalhadores exigindo aumentos salariais.

Na França todos os setores são afetados por greves, seja na SNCF, o equivalente da Renfe, cujos sindicatos estão preparando uma greve geral em 6 de julho, ou na RATP (linhas de ônibus) ou TotalEnergies na sexta-feira. O aeroporto Roissy-Charles-de-Gaulle já sofreu greves em 9 de junho e as lojas Marionnaud em 24 de maio.

A aceleração da inflação, que deve atingir 6,8% em setembro, está sendo sentida nos bolsos dos trabalhadores, primeiro nos preços da energia e agora nas prateleiras dos supermercados. O aumento do custo de vida leva os trabalhadores a aumentar a pressão sobre seus empregadores. A falta de mão de obra em alguns setores reforça a posição forte dos trabalhadores.

Fonte: mpr21.info

Esperemos que o avanço concedido desde o 1º de Maio, ao governo capitalista PS/UE de dois meses e sete dias, termine em 7 de Julho, e que às novas mobilizações seja incorporado às  reinvidicações apresentadas pela  CGTP, as reivindicações de cada fábrica e de outros sectores em luta, na perspectiva de a cada uma dessas lutas dar unidade, dimensão e força nacional, afim de se conseguir obrigar o governo a ouvir e a atender a tais exigências urgentes contra a carestia de vida e pelo retorno de todos os direitos laborais e sociais roubados. A Chispa!

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