O grupo financeiro norte-americano anunciou hoje um lucro líquido de perto de sete mil milhões de dólares no primeiro trimestre, tendo quadruplicado o resultado face ao mesmo período do ano passado.
O resultado recorde, registado em plena pandemia e em ano de grave crise económica e social, equivale a cinco mil e 714 milhões de euros e foi impulsionado, segundo a empresa, por operações de corretagem e banca de investimento.
A facturação da entidade financeira, entre Janeiro e Março, cifrou-se nos 17 mil e 704 milhões de dólares (mais 102% em comparação com o exercício anterior), assentando na divisão de mercados globais, que cresceu 46% devido ao desempenho dos mercados de acções e renda fixa. A entidade também procurou reduzir as suas reservas destinadas ao crédito malparado em 70 milhões de dólares.
A Goldman Sachs tem muita exposição à actividades de Wall Street, o que lhe permitiu beneficiar, nos últimos meses, da forte subida dos mercados, com o registo, desde o início do ano, de uma valorização de 24% em bolsa.
David Solomon, o presidente executivo, afirmou que «temos estado a trabalhar bastante com os nossos clientes na preparação do pós-pandemia e num clima económico mais estável. Os nossos negócios continuam muito bem posicionados».
A financeira actua sobretudo junto de grandes negócios no âmbito institucional, é banco de investimento privado e faz consultoria a governos, grandes empresas e grupos económicos e até a algumas das famílias mais ricas do mundo. Esta empresa opera em dezenas de países de todos o continentes e, no último ano, investiu e promoveu o investimento junto das grandes farmacêuticas no mercado das vacinas contra a Covid-19.
Com agência Lusa
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