quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Reformados e Função Pública têm aumentos inferiores a 1% em 2020 - Foi este o programa da UE/PS/PSD/CDS/ I."LIBERAL"/do CHEGA, que a esquerda parlamentar dita defensora dos trabalhadores e das causas sociais teve receio em rejeitar?


Reformados e Função Pública têm aumentos inferiores a 1% em 2020

Foi este o programa da UE/PS/PSD/CDS/ I."LIBERAL"/do CHEGA, que a esquerda parlamentar dita defensora dos trabalhadores e das causas sociais teve receio em rejeitar?

Combate às desigualdades sociais ou a continuação do aumento da miséria e da exploração capitalista.

"Segundo os dados conhecidos até agora, a esmagadora maioria das pensões deverá subir 0,8%, acima da inflação. Já os salários dos funcionários públicos, que Mário Centeno admite aumentar em linha com a inflação, devem subir abaixo desse valor."

Enquanto as outras prioridades de recapitalização do sistema bancário e às empresas em apoio à sua modernização digital como consta no programa do novo governo capitalista PS, vai de vento pela popa e na ordem de vários milhares de milhões de euros, já a ultima prioridade designada como de combate às desigualdades sociais, que o mesmo programa estima visa "aumentar" as reformas mais baixas em 0,8 e os funcionários públicos abaixo desse valor, o que quer dizer, que depois de dez anos de congelamento salarial os funcionários públicos, particularmente os que recebem perto do salário minimo nacional até aos mil euros terão um aumento que não ultrapassará 80 cêntimos diários, ou seja, ficam praticamente nas mesmas condições.

Já os reformados que auferem reformas mais baixas e oscilando a grande percentagem entre os 275 euros e os 400 euros, terão um "aumento" altamente miserável de 10 cêntimos diários, enquanto as que vai dos 400 aos 635 euros, não ultrapassará os mesmíssimos miseráveis 12 cêntimos.

O salário minimo nacional que actualizado em face da desvalorização sofrida desde 25 de Novembro de 1975 seria hoje de 1276 euros, passará de 600 euros para 635 terá um "aumento" mensal  de 1 euro aproximadamente.

Quanto à lei laboral vai se manter as imposições da EU e das associações patronais, agravadas pela mão do mão do anterior governo PS.

Quanto às propinas continuarão a ser as famílias a suportar a formação dos seus filhos, para que mais tarde seja o Estado e a burguesia capitalista a beneficiar desse investimento familiar, e a sacar dele o máximo de lucro possível.

Que os trabalhadores públicos, como os do privado e os reformados, tomem bem consciência desta má esmola, e que se mobilizem na medida em que tal programa capitalista, não só mantêm a actual situação de pobreza e miséria, como já pré-configura a próxima ofensiva capitalista contra a classe trabalhadora.


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