Não se trata de "mau perder" do ministro, como dizem os dirigentes sindicais, mas de este ter a noção de que qualquer recuo neste ou naquele sector da função pública, pode dar uma nova dinâmica e implicar a radicalização de todos os outros sectores atingidos pel...a politica anti-social e assim colocar em causa a ofensiva capitalista programada pelo governo e pela tróika imperialista.
Considerar ainda que a sugestão do Colégio Arbitral de remarcar a data dos exames para dia 20, de que é uma "solução que garantia os interesses de uns e de outros", quando os interesses dos professores não estão minimamente defendidos e garantidos, pergunta-se: De que interesses "garantidos" falam os dirigentes sindicais?
Aceitar a sugestão do Colégio Arbitral sem que antes esteja defendido e garantido, o direito ao trabalho, a não aplicação do aumento do horário de trabalho, bem como o roubo dos salários e outros direitos, não será renunciar à luta e capitular pela a demagogia e a chantagem do governo? Não se estará a contribuir e a colocar em causa a mobilização e as razões que determinaram a convocação da greve para dia 17 e a criar-se uma nova situação de derrota como a que aconteceu com a assinatura do "acordo" com a ministra M.J.Rodrigues à época do anterior governo capitalista de J.Sócrates?
Claro que os exames têm que ocorrer em qualquer data, daí que os alunos NUNCA serão prejudicados, mas estes a acontecer só o poderá ser, depois de defendidos e garantidos os interesses e direitos dos professores, bem como de toda a Função Pública, daí a necessidade URGENTE de uma luta conjunta de todos os funcionários públicos para obrigar o governo a recuar e até DEMITI-LO.
Não à ofensiva capitalista, viva a luta dos professores e de todos os trabalhadores da Função Pública!
Viva a Greve Geral de dia 27 de Junho! Abaixo o governo capitalista e a tróika imperialista!
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