sábado, 12 de maio de 2018

Não é bem as duas faces da mesma moeda, mas quase!

No dia 1º de Maio entre muita demagogia social e laboral sobre a defesa dos interesses dos trabalhadores a UGT veio exigir 0% de IRC para o patronato, demonstrando assim mais uma vez quem serve.


Há seis meses atrás em declarações à agência de informação Lusa, Arménio Carlos denunciava e muito bem em nome da CGTP "que o
Salário Mínimo Nacional seria de 1.268 euros se fosse atualizado desde 1974."

Sendo assim o que se pergunta é quais foram os critèrios de avaliação que levou a CGTP a propôr apenas para 650 euros o aumento do SMN a partir de 2019, quando este continua a representar uma desvalorização de 50% em relação a 1974, se os interesses de obtenção de lucro máximo por parte da classe patronal, ou se os interesses da classe trabalhadora na medida em que tal aumento continua a manter mais de um milhão de trabalhadores e suas famílias na extrema penúria social.

Por outro pergunta-se ainda porque isso ficou por dizer: Na medida em que o governo e o patronato, nem mesmo esses miseráveis 650 euros propostos pela CGTP estão na disposição de aceitar e a tudo recorrer inclusive à violência, para o retardar o máximo possível, que atitude politica sindical a CGTP vai tomar?

Na medida em que tudo indica que a politica de conciliação de classe e paz social vai manter-se, é necessário que os trabalhadores tomem consciência e se mobilizem para exigir essa e outras exigências salariais, laborais e sociais, caso contrário tal reivindicação demorará tanto tempoa conseguir como a exigência de 600 euros reivindicada há anos e ainda hoje não está implementada.

Não se espere concessões do governo e do patronato na medida em que as suas politicas são as de manter a todo o custo salários baixos, por um lado para dar maior competitividade às empresas privadas, por outro para atrair capital estrangeiro para Portugal, o que quer dizer que só a luta como sempre as pode conseguir!


Sem comentários:

Enviar um comentário

Por favor nâo use mensagens ofensivas.