Têxtil e construção são dos setores mais afetados pelos baixos salários, mas o fenómeno chega agora aos jovens licenciados.
Os salários mais baixos deixaram de estar confinados aos setores tradicionais. Agora, os jovens licenciados vieram reforçar as estatísticas das remunerações mais débeis.
A existência de salários mínimos entre os trabalhadores altamente qualificados tem a ver com o crescimento do desemprego. São muitas as empresas de informática e novas tecnologias que contratam os jovens que saem das universidades, muito bem preparados, e pagam-lhes o salário mínimo, ou por vezes menos, e sem horários...
“No setor terciário, de serviços, onde não existe contratação coletiva, banalizou-se a chamada prestação de serviços. Isso sucede nas empresas de tecnologias de informação, com programadores, mas também na hotelaria e turismo, onde não há vínculos de trabalho e os ordenados são até inferiores ao salário mínimo nacional”...
A par desta nova realidade, os setores tradicionais, como o têxtil e a construção, continuam a ser dos que mais pagam o salário mínimo, como assinala o Banco Central Europeu no seu último boletim, onde dá igualmente conta de que o desemprego real é o dobro dos valores divulgados pelos países da União Europeia...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por favor nâo use mensagens ofensivas.