Nas grandes manifestações realizadas em 15 e 29 de Setembro, uma indicação politica se tornou clara, quando as massas em muitas ocasiões gritaram, "As Tróikas Fora Daqui ! Queremos as nossas vidas de volta!.
Quer isto dizer que as várias camadas de assalariados e o povo pobre presente se manifestou e protestou contra as medidas de austeridade e anti-laborais e o desemprego impostas pelas politicas fascistas de terrorismo social do governo, resultantes da crise económica capitalista e do "memorando" assinado pelo PS/PSD/CDS/UE/BCE/FMI.
Se o pulsar das massas foi este e exigiu que a Tróika saia daqui, porque razão e depois de se denunciar as malfeitorias sociais da politica fascista de terrorismo social do governo, como o foi o discurso principal da manifestação de 29 de Set., se continue constantemente a fingir que se está CEGO e SURDO e a exigir a "renegociação da divida" quando se sabe que qualquer governo no actual quadro capitalista e permanência na UE e de profunda crise económica , que qualquer renegociação a fazer mesmo que reduza os juros e aumente o tempo do seu pagamento, nunca deixará de tomar medidas de austeridade e anti-laborais, medidas essas que contribuirão permanentemente para agravar o desemprego e a miséria social.
Por outro é nos dito que "AGORA, SÃO ELES A PAGAR?, o que é que se pretende com esta afirmação, que nós já pagamos a nossa parte, que desistimos da luta pelo RETORNO dos nossos direitos sociais e laborais que nos foram roubados, que estamos dispostos a CAPITULAR e a CONCEDER nas medidas de austeridade a impôr no novo OGE, a partir do momento que o capital também seja penalizado em nome de uma determinada "equidade" quando a crise é capitalista e resultado da concorrência que os capitalistas fazem entre si. Afinal o que se pretende, fazer o proletariado e o povo pagar a crise e mantêr a sobrevivência do capitalismo?
Concordamos que deve existir o máximo de UNIDADE na ACÇÂO entre todas as organizações sindicais ou outras (como por exemplo a estrutura que organizou o 15 de Set.) que estejam contra a politica de terrorismo social e anti-laboral do governo. Mas esse não é o caso da UGT , porque concorda e está vinculada ao "memorando" das Tróikas e ao PACTO anti-Laboral, não discordando com a maioria das medidas do próximo OGE, só se demarcou no caso da TSU? Porque razão então insinuar que se está aberto ao dialogo e à unidade com esses homens de mão do capital, que mais uma vez o provaram quando alegaram os motivos para não participar em 29 de Set.?
Ora as lutas a convocar no próximo dia 3, particularmente a Greve Geral são essencialmente contra os "memorandos" e contra as medidas de austeridade do novo OGE, como a UGT não vai RASGAR estes acordos, nem vai mudar de opinião em relação ao próximo OGE, não faz sentido qualquer convite à UGT, antes pelo contrário deve-se promover o seu desmascaramento politico e sindical junto da sua base de apoio e conquistá-la para a defesa dos seus direitos, incorporando-a numa luta consequente contra a ofensiva capitalista, a não ser que em nome da conciliação e da dita unidade se deixe cair os objectivos politicos essenciais que estão na origem das próximas lutas e particularmente da próxima Greve Geral.
As fissuras e quebras no apoio à politica do governo só foi possivel graças às grandes mobilizações dos dias 15 e 29 de Set. é nesse caminho que nos devemos manter mobilizando e organizando cada vêz mais massas do povo para a luta. Assim é de todo importante que se convoquem novas e imediatas formas de luta contra as medidas do novo OGE, que impeçam o seu aprovamento e ao mesmo tempo reforçem o nosso campo de manobra no sentido de acumularmos e alterarmos cada vêz mais a correlação de forças a nosso favor, condição indespensável para fazermos RECUAR e DERROTAR o Governo fascista do PSD/CDS.
Abaixo a politica fascista de terrorismo social e anti-laboral que o governo PSD/CDS/UE/BCE/FMI, nos quer continuar a impôr!
Viva as próximas lutas e a Greve Geral!
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