"por KKE
O povo trabalhador de Atenas enviou ontem esta mensagem, o povo da labuta dos arredores de Atenas e Pireu, trabalhadores, mulheres, auto-empregados, pensionistas, desempregados e estudantes que inundaram a Praça Syntagma aos milhares. Manifestações foram igualmente organizadas em dúzias de cidades por toda a Grécia. Numa grande e combativa manifestação o povo comum proclamou a sua clara e inalterável decisão: "Não devemos nada – Não pagaremos!" .
O povo trabalhador de Atenas enviou ontem esta mensagem, o povo da labuta dos arredores de Atenas e Pireu, trabalhadores, mulheres, auto-empregados, pensionistas, desempregados e estudantes que inundaram a Praça Syntagma aos milhares. Manifestações foram igualmente organizadas em dúzias de cidades por toda a Grécia. Numa grande e combativa manifestação o povo comum proclamou a sua clara e inalterável decisão: "Não devemos nada – Não pagaremos!" .
A manifestação foi uma clara mensagem de desafio face às ordens de pagamentos de repartições de finanças que estão a ser enviadas de forma maciça a toda família da classe trabalhadora e dos estratos populares, enquanto um novo aumento de impostos foi votado ontem no Parlamento pelo governo, o qual intima todo proprietário de casa, mesmo das propriedades mais pequenas, a pagar um imposto permanente e caro através das contas da electricidade.
Se acrescentarmos a estes impostos pesados a nova rodada de medidas que impõem novos impostos, uma nova redução dramática de salários, uma redução de pensões de mais de 50% com a demissão de 30 mil empregados do sector público com a perspectiva imediata de este número atingir 200 mil, etc, as famílias da classe trabalhadora e dos estratos populares serão levadas à indigência e bancarrota em massa.
O PAME, os sindicatos com orientação de classe e com uma intervenção organizada neste período, estão a colectar as ordens de pagamento dos trabalhadores e de modo maciço a proclamar que eles não vão pagar apesar da intimidação maciça do governo, referente a leilões e aprisionamento, ao mesmo tempo que ao grande capital estão a ser dadas isenções fiscais provocatórias e este está a receber novos privilégios. Agora o único caminho é a recusa em massa organizada a pagar.
O PAME apela a novas actividades contra os impostos pesados no dia 28 de Setembro, após a maciça manifestação de quarta-feira 21 de Setembro, chegando ao máximo com a greve no sector público e nas antigas companhias estatais a 5 de Outubro e a uma greve geral à escala nacional em 19 de Outubro. "NEM UM PASSO ATRÁS"
Deveria ser notado que uma grande delegação do Comité Central do KKE estava presente no comício, encabeçada pela secretária-geral do CC do KKE, Aleka Papariga, que fez a seguinte declaração para os media:
"Nem um passo atrás. A grande maioria do povo deve fazer o que está a pensar fazer – não pagar os impostos pesados, recusar ser empurrado contra o muro. Devemos tornar as suas vidas um inferno. Esta confrontação começa agora, ela já existe e vai continuar no próximo período".
Deve ser notado que no comício do PAME foi aprovada uma resolução de solidariedade com o povo palestino e com a exigência de que a Palestina se torne um estado membro da ONU, reconhecido com as suas fronteiras de 1967 e com Jerusalém Leste como sua capital.
22/Setembro/2011
O original encontra-se em http://inter.kke.gr/News/news2011/2011-09-21-syllalitirio/
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