Não ajoelharemos - Não deixaremos cair os braços na greve geral pan-helénica nos dias em que o memorando antipopular será discutido no parlamento.
Temos de “deixar vazias” todas as fábricas, locais de construção, escritórios, lojas, portos, barcos, tudo.
· Para que a condenação das medidas anti-populares seja geral e em massa e a nossa mensagem à plutocracia, ao governo e à troika seja forte.
· Para que a condenação das medidas anti-populares seja geral e em massa e a nossa mensagem à plutocracia, ao governo e à troika seja forte.
· Para que esta greve seja o começo do cancelamento destas medidas bárbaras através da luta, mesmo que a maioria governamental, possivelmente em conjunto com os outros partidos ou deputados, as votem.
· Temos de entrar rapidamente na luta para tornar mais próximo o dia em que sejamos para sempre libertados da exploração de classe e da opressão. Só assim nos poderemos salvar das bancarrotas, crises, memorandos,especuladores e desemprego.
Camaradas
O quadro em que ocorre e a duração de 48 horas desta greve – a sua forma e as suas reivindicações – tornam-na uma das mais importantes mobilizações das últimas décadas no nosso país.
2 O seu sucesso será uma poderosa mensagem em todos os sentidos:· Que não estamos dispostos a comprometer-nos com o pesadelo que nos prepararam.
· Que está contra eles não um “movimento das praças”, um movimento passivo e domesticado, geral e abstrato, um movimento de alguns “indignados”, mas um movimento sindical de classe que está organizado e forte em todos os locais de trabalho, em todos os bairros e povoações, e é capaz de determinar os acontecimentos a favor dos interesses populares.
Camaradas
NÃO DEVEMOS TER ILUSÕES – TEMOS DE AGIR AGORA
Esta crise é profunda e o seu desenvolvimento agrava-la-á. Não é o resultado de roubos ou maus gestores; não é uma crise provocada pela dívida. Isso é o sintoma, não a doença.
NÃO DEVEMOS TER ILUSÕES – TEMOS DE AGIR AGORA
Esta crise é profunda e o seu desenvolvimento agrava-la-á. Não é o resultado de roubos ou maus gestores; não é uma crise provocada pela dívida. Isso é o sintoma, não a doença.
É uma crise de sobreacumulação de capital e de sobreprodução. É uma crise do capitalismo. É uma crise que diz respeito não só à Grécia, mas a todos os países. É por isso que o assalto aos direitos dos trabalhadores e do povo não tem fim.
A propriedade privada dos meios de produção está a aumentar o seu conflito com as necessidades do povo. A propriedade privada acumula enormes quantidades de capital que encontram dificuldade em ser investidos e realizados; produz imensas quantidades de mercadorias que não podem ser vendidas, apesar de as necessidadesdo povo não estarem satisfeitas.
A saída para a crise em benefício do capital implica a destruição dos excedentes, o esmagamento das conquistas e dos direitos dos trabalhadores tornando mesmo a força de trabalho mais barata, ao mais baixo nível possível, a exploração mais brutal e o desemprego em massa.
Contudo, há uma outra saída em benefício dos trabalhadores e das camadas populares. Implica uma mudança na relação de forças, o poder dos trabalhadores e uma economia popular.
SEM MEDO NEM COMPROMISSOSEstá na hora de os trabalhadores rejeitarem falsos dilemas. A dívida não foi criada pelo povo nem em seu benefício. Os défices nas contas públicas e nos bolsos das famílias são os enormes lucros nos cofres dos capitalistas. Eles procuram travar, obstruir os processos positivos que se desenvolvem entre o povo.
O POVO NÃO DEVE NADA A NINGUÉM – A PLUTOCRACIA E OS PARTIDOSBURGUESES É QUE DEVEM AO POVO· Nós não queremos apenas regatear a retirada do memorando. Lutamos contra as políticas que dão origem aos memorandos.
· Não queremos apenas que o PASOK (socialdemocratas) se vá embora e que mude o administrador. Queremos acabar com o capital e com as multinacionais cujos lucros são geridos pelos vários administradores.
3 O capitalismo não se tornou humano, quaisquer que possam ser os administradores do capitalismo na Grécia e na Europa. Será cada vez mais brutal para as camadas populares.
Não devemos cair na ratoeira dos referendos. Isso é causar desorientação, é uma caricatura da pretensa “democracia direta”. Na essência, o que eles procuram fazer é implantar um sistema reacionário e uma política antipopular com a concordância do povo.
PODEMOS MUDAR A SITUAÇÃO A NOSSO FAVOR
É um momento de responsabilidade para todos nós e especialmente para aqueles que reforçaram o PASOK (socialdemocratas), a ND (conservadores) e os partidos que apoiam a EU, através do seu voto e da sua atuação.
DIRIGIMO-NOS a todos os homens e mulheres que acreditaram no PASOK e na ND e lhes deram o poder e os seus mecanismos no movimento sindical. Apelamos a que dêem o passo hoje. Apelamos a que se juntem à luta comum para travar a humilhação do povo. A assumir a nossa própria perspetiva.
· Temos de tornar os nossos sindicatos autênticas organizações de massas; temos de nos juntar a eles para os transformar em baluartes da luta, em praças-fortes de resistência contra os patrões, contra os capitalistas e o sistema burguês como um todo. Todos os trabalhadores se devem organizar em massa dentro dos sindicatos. Os baluartes fundamentais da organização são as assembleias de trabalhadores e empregados na fábrica, na empresa, no sindicato.
· As ações diárias dos trabalhadores devem partir do sindicato, do processo coletivo de assembleias-gerais.
· Temos de correr com os sindicatos dos patrões, os comprometidos, a aristocracia operária que é o aliado e o braço direito do capital. Nos nossos sindicatos temos de puxar pelas pessoas lutadoras que são honestas ededicadas aos interesses da classe trabalhadora.
· Temos de enfraquecer o PASOK e a ND e todos os partidos que são os administradores dos interesses capitalistas e defensores dos blocos imperialistas e de mecanismos como a União Europeia e a NATO. Temos de melhorar a relação de forças a nosso favor e contra eles.
· Temos de construir a nossa própria frente social contra o esforço deles para se unirem na tomada de medidas para nos retirar tudo e nos pôr de joelhos por muitas décadas.
O futuro dos nossos filhos e o nosso próprio futuro não podem ser determinados pela vontade dos nossos exploradores. Temos de ganhar forças para impor os nossos próprios interesses.
COM A PODEROSA PAME E A ALIANÇA SOCIAL PODEMOS CONSEGUI-LO
obrigado mais uma vez, pela partilha!! Os trabalhadores a força produtiva social ....o povo tem força , muitas vezes nao sabe força que tem. Haja unidade sindical, e a luta continua.....Ate sempre!! opiniao amiga
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