segunda-feira, 22 de junho de 2015

Grécia: Movimento laboral e popular, mobiliza-se para impedir as novas medidas anti-populares, como resultado das cedências do governo grego às imposições e ingerência imperialista da UE/FMI

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Basta de sacrifícios para salvar os lucros dos capitalistas e dos credores.
Em 5 meses a chamada desobediência à taxação de impostos extrema tornou-se um “dever nacional”. As promessas pre-eleitorais de abolição das leis anti-populares, de restauração do salário mínimo em 751 euros e mesmo das migalhas que o governo prometeu  que daria com a 13ª pensão, foram provadas serem mentiras. Tal como previmos as promessas evaporaram. Movimentos tais como os dos indignados e o do “eu não pago” desapareceram depois de terem jogado o seu papel na reforma do sistema político.
Eles estão a chamar ao memorando de “novo acordo”!
Nenhuma tolerância à charlatanice!
O que diziam ser o rasgar do memorando tornou-se o “compromisso honroso” para que possamos chegar ao 3º memorando. O governo grego quer que tomemos parte e co-assinemos o novo acordo anti-popular – as novas medidas duríssimas que destruirão as nossas vidas!
Pobreza e memorando para os trabalhadores, lucros e privilégios para os patrões!
As novas medidas bárbaras assim como as velhas medidas não são más para toda a gente. Os monopólios e os grandes empregadores andaram à procura disto muitos anos e eles são os grandes vencedores das medidas que nos trazem miséria.
Eles trouxeram o memorando e os acordos de empréstimos para apoiar os seus lucros através da crise e em tempo de recuperação. Por detrás dos grandes slogans e e das linhas vermelhas agora invisíveis, estes são os que o governo e os seus aliados, da União Europeia, defendem.
Mas eles não são invencíveis.
Nós somos mais, nós somos a maioria que sofre.
Nós temos a força para impor os nossos direitos!
Nós exigimos a abolição dos acordos de empréstimo e dos memorandos, nós exigimos a saída do nosso país da União Europeia, nós exigimos o cancelamento da dívida.
O regresso ao crescimento capitalista, à competitividade e à lucratividade dos grupos económicos exige ainda mais sacrifícios à classe trabalhadora. A política que cria pobreza de um lado e riqueza do outro não é um equívoco. Este é o rumo para o capitalismo vencer a sua crise.
Nós não podemos desistir da luta por crescimento, não dos lucros, mas pela cobertura das nossas necessidades por empregos a tempo inteiro e estáveis, com salários decentes, pensões, tempo para descansar, educação pública gratuita para as nossas crianças, saúde gratuita garantida para as nossas famílias. Crescimento e produção no interesse do nosso povo e não dos monopólios. Esse é o nosso caminho, sem memorandos, sem pobreza e sem desemprego.
Nós temos o Poder!
Nós podemos abolir os Memorandos e os Patrões!
Fontes: PAMEFUL

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