sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Alfredo Barroso abandona o PS de que foi fundador

Declaração de António Costa é uma humilhação e uma vergonha para todos os socialistas, diz Alfredo Barroso. Foto do Facebook de AB

 Diz que não é possível continuar a militar no partido cujo secretário-geral declara que Portugal está hoje melhor do que há quatro anos e ainda presta vassalagem “à ditadura comunista e neoliberal da República Popular da China”. Afirma que não vai entrar em nenhum partido, mas irá apoiar e votar no Bloco de Esquerda.

Este desabafo da parte de Alfredo Raposo, não passa da "gota de água que fez transbordar o copo", é pena que não a tivesse tomado há mais tempo visto que o PS ao longo dos 40 anos que já levamos de "democracia" burguesa, sempre andou de braço dado com as politicas reaccionárias que contribuíram, para os baixos salários, desemprego e destruição dos direitos  sociais conquistados pelo  movimento operário e popular, antes e após o 25 de Abril. Mas como diz o povo "mais vale tarde, do que nunca", neste sentido apoiamos a denúncia e a atitude de A.Barroso em querer finalmente cortar com o PS.

Quanto há "ditadura comunista e neo-liberal da República Popular da China" a sua afirmação torna-se reaccionária e anti-comunista, na medida em que o PCdaChina há muito degenerou e traiu o comunismo e se transformou num partido burguês pró-imperialista.

 Quanto a optar pelo BE ou mesmo no PCP, aconselhamos caso esteja realmente interessado em combater o desemprego, a miséria e a defender a Soberania Nacional da ingerência imperialista, em particular da UE/FMI, a analisar a sua opção mais profundamente, tendo em conta as recentes cedências das promessas eleitorais pelo Syriza e o seu compromisso em manter o programa da Tróika assinado pelo governo anterior, por imposição da UE/FMI, a tal Europa em que a dita esquerda se revê e se quer manter.

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