quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A estratégia imperialista americana, não quer destruir o CAOS e o TERROR provocado pela sua politica agressora e fascista, mas sim a querer manter e a controlar as reservas energéticas que estavam em vias de se lhes escaparem!



 Antes foi o direito à "auto-determinação" que desintegrou e balcanizou de novo a Iugoslávia, e justificou o ataque militar, apoiando as burguesia nacionalistas/fascistas das várias regiões, como ainda criando grupos terroristas que mais tarde com o apoio militar da "coligação imperialista" separou o Kosovo da terra pátria, a Iugoslávia .


Depois foi o ataque às "torres gémeas" em N.Y. (em que há muito por esclarecer, dado que provas foram apresentadas por peritos honestos e independentes que  põem em causa a versão do governo americano) que justificou a ofensiva e ocupação militar do Afeganistão. 

Nesta linha de actuação com o apoio inclusive da ONU, montaram uma enorme provocação, com a justificação que o Iraque possuía  "armas de destruição massiva"  que nunca conseguiram provar, e desmentidas pelos observadores e peritos internacionais enviados ao Iraque pela própria ONU, invadem e destroem o Iraque, assassinando milhões de pessoas, entre as quais crianças, mulheres e idosos indefesos. O mesmo aconteceu na Líbia. 

"Reforça sanções contra o Irã; impõe sanções à Rússia; constrói bases de mísseis que podem atingir Moscou em cinco minutos; envia drones assassinos contra o Paquistão, Iémen e Afeganistão; fornece armas aos mercenários na Síria; treina e equipa curdos no Iraque e financia a selvajaria de Israel contra Gaza."James Petras

Segundo o secretário-geral aposentado da OTAN/NATO, General Wesley Clark, memorando do Gabinete do Secretário de Defesa dos EUA poucas semanas depois do 11/9 revelaram planos para e destruir os governos em sete países em cinco anos", a começar pelo Iraque, andando para a "Síria, Líbano, Somália, Sudão e Irão", Numa entrevista subsequente Clark argumenta que essa estratégia é fundamental sobre o controle dos vastos recursos de petróleo e gáz da região. ("Plano de intervenção na Síria movido a interesses do petróleo, não a preocupação com armas quimícas" The Guardian)

Agora a estratégia imperialista americana,com o apoio canino da burguesia imperialista europeia e outros, (a que chama de ampla coligação humanitária) para 'destruir' o dito Estado Islâmico, passa por atacar a Síria, e de novo o Iraque, com a continuada e esfarrapada justificação de desmantelamento dos grupos terroristas (mais radicais) que criou, sustentou e armou para provocar o CAOS e o TERROR em toda aquela região e ao mesmo tempo promover na opinião pública mundial a ideia de que agem como os salvadores humanitários desses povos e assim justificar a sua presença no terreno, quando se sabe pelas provas sobejamente demonstradas por vários sectores de opinião, que os seus verdadeiros objectivos são de facto querer apoderar-se e continuar a manter o controle das enormes reservas energéticas (Petróleo e Gaz) que lhes escapavam e estavam ameaçadas pelos governos desses países que entretanto foram abatidos ou estão em vias disso provocando de novo a MORTE, o CAOS e o TERROR para milhões de pessoas indefesas.

Só a luta do proletariado e dos povos pela defesa dos seus interesses de emancipação, contra e pela destruição do capitalismo que alimenta os instintos agressores e assassinos das burguesias imperialistas, apoiados nas burguesias suas subalternas como no caso português, pode contrariar, fazer recuar e até derrotar tais intenções belicistas e calar de vez os tambores de guerra.  


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