Na continuidade da politica fiscal do
governo PSD/CDS, o actual governo PS continua a beneficiar quem foge ao fisco,
particularmente as grandes empresas capitalistas e proprietários
"O Fisco concedeu benefícios
fiscais de 2,4 mil milhões de euros em 2016, o que representa um acréscimo de
32% face ao ano anterior, de acordo com os dados divulgados pela Autoridade
Tributária (AT)"
"A câmara de Lisboa, com 45
milhões, o grupo EDP, com 38 milhões, e a TAP, com 22 milhões, foram as
entidades mais beneficiadas em 2016. Por imposto, a lista do Ministério das
Finanças indica que foram atribuídos benefícios fiscais em sede do Imposto
Municipal sobre Imóveis (IMI) no valor de 875,2 milhões de euros em 2016."
"Em IRC foram 831,2 milhões e em
sede do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos 297,6 milhões."
Entretanto para compensar tal fuga e
benefício, continua a manter parte do aumento brutal do IRS levado a cabo pelo
governo PSD/CDS, carrega mais nos impostos sobre os combustíveis, no alcool, no
tabaco, nos produtos considerados com excesso de açúcar e sal (em vez de
obrigar essas empresas a cumprir a legislação em vigor), na electricidade, nos
transportes no pão, etc.etc.: Aumentos estes que acabam por esmagar e superar
em larga medida os miseráveis aumentos das reformas mais baixas e do salário
minimo nacional bem como do restante retorno de rendimentos que tem alimentado
a demagógica politica social do governo e dos instrumentos que à sua esquerda o
suportam.
Dado que as direções sindicais não só
conciliam, como estão comprometidas com tais politicas, basta observar as suas declarações e comportamento prático, não passando de AMEAÇAS,
ameaças essas mais feitas com o propósito de justificar a sua sobrevivência e
acomodação ao lugar que ocupam, do que de defesa dos interesses da classe trabalhadora, apelamos aos trabalhadores, particularmente os mais conscientes e activos para que mobilizem a classe, não só contra tal politica anti-operária e anti-popular. do
governo capitalista PS pela defesa de melhores sálários e retorno dos direitos
laborais e sociais roubados, bem como pela destituição destas direções
sindicais amarelas e reacionárias, pela recuperação das nossas organizações de
classe e por uma nova orientação politica sindical que efectivamente possa ORGANIZAR e DEFENDER a classe operária na sua luta contra a exploração e sistema económico capitalista.
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