"É um grande dia para o Serviço Nacional de Saúde" defende o BE.
"A solução encontrada (diz o PCP) remete para uma base aprovada por proposta do PCP que fixa o princípio de que o Estado só deve recorrer à prestação de cuidados de saúde por privados de forma supletiva, temporiariamente e enquanto o SNS não dispõe de capacidade de resposta" ou seja não só vai ao encontro do projecto de lei do PS, como mantêm as PPP existentes.
Ou um recuo em toda a linha do BE e do
PCP quando antes se diziam contra o projecto de lei do PS, e agora o aprovam
sem que haja qualquer alteração ou garantia por parte do PS em acabar com as
PPP na saúde ou mesmo em qualquer outro sector, porque se assim não fosse o que
poderia impedir desde já o PS fazê-lo, na medida em que agora reunia todas as
condições politicas para o fazer?
Como aconteceu com a votação da contagem
total do tempo de serviço congelado nas carreiras, no retorno dos direitos
laborais roubados, no abaixamento do IVA para 6% na electricidade e no gaz, na
aprovação dos OE recomendados pela UE/BCE/FMI, mais uma vez se prova que para
esta pseudo-esquerda o que conta mesmo não é mobilizar os trabalhadores para
garantir o retorno completo de todos os direitos laborais e sociais até aqui
roubados pelos sucessivos governos, desde 25 de Novembro de 1975, com
particular destaque para os governos Socrates e Passos Coelho/P.Portas/ Troika,
mas a continuação dos acordos e aliança com o futuro governo capitalista PS,
para que dessa forma possam reivindicar a seu favor, as côdeas que entretanto
possam cair,
com o consentimento da UE.
Com mais esta demonstração colaboracionista com os interesses da burguesia e de capitulação perante as politicas capitalistas do PS, esperemos que os trabalhadores e particularmente os mais conscientes e militantes se mobilizem por criar uma nova alternativa politica partidária, que lute efectivamente pela defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores, rumo à sua emancipação social.
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