Um povo minimamente consciente não vira a sua opinião de um momento para o outro, sabendo que são os seus interesses que poderão estar em causa.
Ao governo PS sucede mais uma vez um governo ainda mais a direita.
O
PS e a sua política de direita, foi o principal responsável pela pela
nova maioria parlamentar reacionária e pelo aumento eleitoral do
fascista Chega.
O agravamento constante do custo de vida, originado pela alta inflação do qual o governo se aproveitou com o seu efeito nos impostos para encher os cofres, enquanto o povo apertava constantemente o cinto, os novos aumentos de salários e das reformas orçamentados para 2024 o governo PS repetiu a doze, não cumprindo a Lei na medida em que estes estão a ser pagos de acordo com o valor médio encontrado, quando o numero inflacionário REAL, sobre os bens de primeira necessidade é muito superior, fazendo lembrar o roubo praticado pelo infame governo P"SD"/CDS liderado por Passos Coelho/P.Portas, a não satisfação do melhoramento salarial e a não abolição do trabalho precário há muito exigido, a manutenção da alta percentagem de jovens desempregados, a não revogação da Lei (anti)Laboral imposta pela UE/BCE/FMI,bem como a não revogação da especulativa Lei do arrendamento da autoria da ultra reacionária Assunção Cristas, as promessas de Habitação Pública que mal sairão do papel, a demora no melhoramento do SNS e na Educação bem como da remuneração dos seus profissionais, etc,etc. foi tudo benesses oferecidas pelo PS à direita.
Um povo minimamente consciente não vira a sua opinião de um momento para o outro, sabendo que são os seus interesses que poderão estar em causa.
Mas também os partidos à esquerda do PS, tiveram a sua responsabilidade na medida em que deixaram práticamente à solta a demagogia da direita e particularmente o Chega, quando estes se referiam a boca cheia em nome dos interesses e direitos sociais dos trabalhadores, à defesa do SNS, da Educação, da Segurança Social, quando são os seus maiores opositores.
Depois de mais uma derrota esta dita esquerda em vez de se sentar e procurar na sua politica reformista as razões dos seus apagões, para segurar os seus empregos não perdem tempo em procurar novos acordos e novas alianças para levar à prática a mesma política de conciliação, de paz social no respeito com as regras impostas pela UE/BCE/FMI, que tanto têm prejudicado e roubado a classe trabalhadora como o prova a estatistica que informa que o valor do custo médio do trabalho assalariado está nos 14% o que quer dizer que os salários mais baixos estão ainda pior. ou seja a classe capitalista arrecada para si no caso dos custos médios 86% da riqueza produzida pelo trabalhador, os custos com os salários mais baixos o roubo é ainda maior.
O novo governo PSD/CDS com ou sem Chega será mais um governo anti- laboral, na medida em que o decréscimo económico se acentue, os trabalhadores só poderão esperar o pior, o congelamento dos salários e das reformas, e o aumento da repressão serão um facto. Esta nova conjuntura política de avanço do fascismo, de crise económica e de guerra, não se compadece com organizações que há muito deixaram de lutar pela emancipação da classe trabalhadora, a sua luta está condicionada ao quadro e aos limites do sistema capitalista, resumem-se a tentar iludir os escravos assalariados de que é possível humanizar o capitalismo, daqui que concluamos que é necessário uma alternativa política revolucionária, que organize, que eleve a consciência política da classe proletária e a mobilize para os novos confrontos de classe que se aproximam.
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