Ministro
das Finanças admite o apoio do Estado à Associação Mutualista Montepio, em caso
de necessidade. “O último garante da estabilidade financeira é o Governo”, diz.
O Novo Banco deverá exigir mais capital."
Aumenta-se o défice publico pela via das injecções de milhares de milhões de euros para salvaguardar os interesses dos capitalistas financeiros, recapitalizar os bancos e os accionistas, como impõe a UE e é aceite servilmente pelo governo, depois para o baixar porque é exigido o cumprimento do pagamento dos juros e da divida capitalista, vai-se ao pote: Ou seja corta-se nos direitos laborais e sociais, nos salários e reformas dos mais pobres, mantém-se cinco milhões de pessoas a viver com rendimento abaixo de 500 euros mensais, corta-se ou contem-se os investimentos na saúde, na educação, nos transportes, na habitação social, etc etc.
Enquanto o
governo e o ministro serenamente vão cumprindo as suas politicas reaccionárias,
os partidos da esquerda do regime e as direções sindicais, vão fazendo os seus
discursos mais ou menos "inflamados" bem como ameaças constantes de
luta, na medida em que lentamente, mas cada vez mais trabalhadores vão
percebendo as sua lógicas de conciliação e concertação de classe, mas passado o
ruído do protesto laboral e social que implicou tal ofensiva em causa tudo
volta práticamente ao normal, ou seja à continuação da aceitação da politica
imposta pelo governo e pela UE
É necessário
erguer a voz e exigir formas de luta que efectivamente ponham fim, a que seja
os trabalhadores e a população pobre a pagar a redução do défice público para
que haja cumprimento do pagamento da divida capitalista .
Que se exija aumentos salariais
compatíveís com o nível de vida!
Que se exija o fim da precariedade
laboral tanto no Estado como no privado!
Que se exija a redução dos horários de
trabalho para 35 horas.!
Que se exija uma legislação laboral que
sirva e possa proteger os direitos e interesses dos trabalhadores!
Contra a
Lei dos despejos por uma habitação social, condigna e acessível!
Por uma forte
sindicalização de toda a classe e eleição de novas direções e delegados
sindicais honestos e combativos que acabem com décadas de conciliação de classe
com as entidades patronais seja estado ou privado, que tem tido como
consequência a escravização de toda uma classe como o demonstra a perda de
direitos sociais e laborais bem como uma década de estagnação salarial
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por favor nâo use mensagens ofensivas.