segunda-feira, 23 de abril de 2018

Por um 25 de Abril e 1º de Maio vermelhos, com muita luta e exigência!

Centeno: “Se formos chamados a ajudar o Montepio temos de estar disponíveis”

Ministro das Finanças admite o apoio do Estado à Associação Mutualista Montepio, em caso de necessidade. “O último garante da estabilidade financeira é o Governo”, diz. O Novo Banco deverá exigir mais capital."

Aumenta-se o défice publico pela via das injecções de milhares de milhões de euros para salvaguardar os interesses dos capitalistas financeiros, recapitalizar os bancos e os accionistas, como impõe a UE e é aceite servilmente pelo governo, depois para o baixar porque é exigido o cumprimento do pagamento dos juros e da divida capitalista, vai-se ao pote: Ou seja corta-se nos direitos laborais e sociais, nos salários e reformas dos mais pobres, mantém-se cinco milhões de pessoas a viver com rendimento abaixo de 500 euros mensais, corta-se ou contem-se os investimentos na saúde, na educação, nos transportes, na habitação social, etc etc.

Enquanto o governo e o ministro serenamente vão cumprindo as suas politicas reaccionárias, os partidos da esquerda do regime e as direções sindicais, vão fazendo os seus discursos mais ou menos "inflamados" bem como ameaças constantes de luta, na medida em que lentamente, mas cada vez mais trabalhadores vão percebendo as sua lógicas de conciliação e concertação de classe, mas passado o ruído do protesto laboral e social que implicou tal ofensiva em causa tudo volta práticamente ao normal, ou seja à continuação da aceitação da politica imposta pelo governo e pela UE

É necessário erguer a voz e exigir formas de luta que efectivamente ponham fim, a que seja os trabalhadores e a população pobre a pagar a redução do défice público para que haja cumprimento do pagamento da divida capitalista .

Que se exija aumentos salariais compatíveís com o nível de vida!

Que se exija o fim da precariedade laboral tanto no Estado como no privado!

Que se exija a redução dos horários de trabalho para 35 horas.!

Que se exija uma legislação laboral que sirva e possa proteger os direitos e interesses dos trabalhadores!

Contra a Lei dos despejos por uma habitação social, condigna e acessível!

Por uma forte sindicalização de toda a classe e eleição de novas direções e delegados sindicais honestos e combativos que acabem com décadas de conciliação de classe com as entidades patronais seja estado ou privado, que tem tido como consequência a escravização de toda uma classe como o demonstra a perda de direitos sociais e laborais bem como uma década de estagnação salarial


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