Segundo ele, a tendência ligada à pobreza tem vindo a aumentar nos últimos anos, embora actualmente o fenómeno seja muito mais intenso.
Segundo o jornal, pelo menos um em cada três bancos alimentares na Alemanha aumentou o número de pensionistas entre os seus clientes.
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Os bancos alimentares na Alemanha estão a receber pedidos crescentes de ajuda de idosos e trabalhadores próximos da idade da reforma, informou o jornal Neue Osnabrücker Zeitung.
O diretor da Tafel Deutschland confirmou ainda que muitos bancos deste tipo têm listas de espera e devem impor congelamentos temporários nas admissões, uma vez que a procura excede a oferta.
Cerca de 970 entidades deste tipo operam no país com mais de dois mil pontos de distribuição, onde entregam alimentos a partir de doações de supermercados, lojas de desconto e grandes padarias.
As pessoas afetadas pela pobreza recebem os produtos gratuitamente ou em troca de uma contribuição simbólica.
As declarações empresariais indicam que a situação não é favorável para os produtores de bens e serviços, no meio de uma situação geopolítica e económica tensa.
Os cinco principais institutos económicos do país alertaram no mês passado que a economia alemã teria um crescimento de apenas 0,1 por cento este ano e 1,4 em 2025.
Segundo o Instituto Alemão de Economia, 37 por cento das empresas nacionais consideram que a produção irá diminuir, enquanto outros 23 por cento estimam o contrário, mas todas concordam em prever uma difícil recuperação da economia em 2024.
A imprensa local também chama a atenção para o aumento dos preços dos itens energéticos, em consequência do boicote aplicado pela União Europeia à compra de hidrocarbonetos russos, que desencadeou a inflação para níveis históricos.
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