No dia 1º de Maio entre muita demagogia
social e laboral sobre a defesa dos interesses dos trabalhadores a UGT veio
exigir 0% de IRC para o patronato, demonstrando assim mais uma vez quem serve.
Há seis meses atrás em declarações à
agência de informação Lusa, Arménio Carlos denunciava e muito bem em nome da
CGTP "que o
Salário Mínimo Nacional seria de 1.268
euros se fosse atualizado desde 1974."
Sendo assim o que se pergunta é quais
foram os critèrios de avaliação que levou a CGTP a propôr apenas para 650 euros
o aumento do SMN a partir de 2019, quando este continua a representar uma
desvalorização de 50% em relação a 1974, se os interesses de obtenção de lucro
máximo por parte da classe patronal, ou se os interesses da classe trabalhadora
na medida em que tal aumento continua a manter mais de um milhão de
trabalhadores e suas famílias na extrema penúria social.
Por outro pergunta-se ainda porque isso
ficou por dizer: Na medida em que o governo e o patronato, nem mesmo esses
miseráveis 650 euros propostos pela CGTP estão na disposição de aceitar e a
tudo recorrer inclusive à violência, para o retardar o máximo possível, que
atitude politica sindical a CGTP vai tomar?
Na medida em que tudo indica que a
politica de conciliação de classe e paz social vai manter-se, é necessário que
os trabalhadores tomem consciência e se mobilizem para exigir essa e outras
exigências salariais, laborais e sociais, caso contrário tal reivindicação
demorará tanto tempoa conseguir como a exigência de 600 euros reivindicada há
anos e ainda hoje não está implementada.
Não se espere concessões do governo e do
patronato na medida em que as suas politicas são as de manter a todo o custo salários baixos, por um lado para dar maior competitividade às empresas privadas, por outro para atrair capital estrangeiro para Portugal, o que quer dizer que só a luta como sempre as pode conseguir!
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