A injectar em apoio às empresas capitalistas já está aprovado 23mil milhões de euros, mas o patronato continua a exigir muito mais, desta injecção parte dela será a fundo perdido, o restante se verá se também não o será, não é por acaso que os bancos para tirar o (cavalinho da chuva) exigiram 90% de garantia ao estado, o que quer dizer que se a coisa correr pró torto, como irá acontecer a milhares de pequenas e médias empresa, lá vão de novo querer obrigar, (mas desta vez com o CONSENSO NACIONAL de todos os aliados parlamentares e direcções sindicais, em nome da " recuperação da actividade económica" ou seja, da recuperação do lucro capitalista) os contribuintes, ou melhor dito, a classe trabalhadora a pagar de novo.
Ao mesmo tempo corta-se nos salários a um milhão e duzentos mil de trabalhadores em lei-off, a outros milhares de trabalhadores a recibo verde atribui-se um subsídio ultra miserável de 280 Euros como a outros milhares que trabalhavam em sistema informal, imposto pelo patronato ou seja em prática de fuga ao fisco e ao pagamento da TSU ( taxa à segurança social) seja na restauração, nos hotéis ou em outros ramos de actividade.
Como o próprio governo, a UE, FMI, OCDE todos declaram e prevêem que a crise económica capitalista vai ser longa e de lenta recuperação, de mais duros e maiores sacríficios para a classe trabalhadora, prevendo-se centenas de milhões de despedimentos.
Na opinião de muito economistas, na sua maioria adeptos do capitalismo, a presente crise económica mundial será bem mais profunda que a grande depressão de 1930, o que quererá dizer que não só a sua recuperação será mais difícil como vai ficar aquém do que consideram desejável recuperar, ou seja, qualquer crescimento a haver este será mínimo, como contribuirá muito pouco para a recuperação das centenas de milhões de empregos que foram destruídos. Em Portugal, à semelhança ou mesmo pior do que fez o governo ultra reacionário do PSD/CDS - P.Coelho/P.Portas, o governo PS/UE, ASSALTARÁ, os rendimentos salariais, laborais e sociais à classe trabalhadora na dimensão e profundidade que a crise económica e a agonia em que vegeta o capitalismo, o exigir.
Daqui se deve concluir que não se pode continuar a confiar em todos aqueles, que em nome dos interesses dos trabalhadores, procuram intoxicar com a ideia reformista, mas altamente conservadora de é possível humanizar o sistema de exploração capitalista, quando a vida diariamente nos demonstra exactamente o contrário e nos diz que o número de pessoas a viver na pobreza e em extrema pobreza é cada vez maior no nosso país e que já ultrapassa 60% da população.
A resistência a fazer a tal ofensiva capitalista, dado a presença de tal CONSENSO NACIONAL anti-operário, só será possível se os sectores mais conscientes, elevarem a consciência da classe trabalhadora e a fazer compreender que a luta pela defesa dos seus direitos, contra a ofensiva capitalista em curso, passa também pelo derrube das forças oportunistas que controlam os sindicatos e os têm colocado desde à décadas ao serviço dos seus próprios interesses, do governo e da burguesia exploradora.
Viva a RESISTÊNCIA a ORGANIZAR !
Não ao desemprego, redução do horário de trabalho sem perda de salário !
Trabalho para todos !
Abaixo o capitalismo! Viva o socialismo ou será a barbárie !
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por favor nâo use mensagens ofensivas.