Depois de 51 dias de greve com cada vez
maior apoio da restante população trabalhadora e obrigar o governo a recuar e
manter a idade de aposentação aos 62 anos, o proletariado francês, volta à luta
contra as restante medidas reaccionárias previstas no projecto sobre a reforma
das pensões que é hoje apresentada no Conselho de Ministros
Em Portugal ao invés do exemplo de
coragem transmitido pela luta ousada do proletariado francês e os vários
governos capitalistas anteriores PSD/CDS e PS terem prolongado a idade da
reforma para próximo dos 67 anos, rasgado por várias vezes a Lei Laboral ainda
mais a favor do aprofundamento da exploração capitalista, a permanência de
salários e reformas altamente miseráveis, continua-se a colaborar com os
objectivos económicos e políticos da burguesia, em vez de se chamar à luta a VALER e não como até aqui
a simulacros de luta bem limitados que estão na origem das várias derrotas
impostas aos trabalhadores, impedindo que se consiga conquistar as
reivindicações exigidas e defender os direitos laborais e sociais, discute-se
as cedências sociais ditas de combate às desigualdades sociais, com que o
governo procura comprar os grupos parlamentares à sua esquerda e as direções
sindicais da CGTP e UGT, com o objectivo politico bem evidente de poder
garantir a paz social necessária para poder aplicar o OE, que a UE e as
associações patronais lhe determinaram.
Na medida em que tais grupos
parlamentares e direcções sindicais colaborantes vêm demonstrando a cada dia da
luta de classes o seu oportunismo e servilismo, apelamos à unidade e
mobilização e vigilância dos trabalhadores para que a luta a reiniciar a 31 de
Janeiro, não fique por aí como tem sido prática dos seus organizadores em
situações anteriores, que se amplie, aprofunde e radicalize como condição necessária à
conquista dos objectivos reivindicativos exigidos.
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