terça-feira, 19 de novembro de 2019

Sindicato denuncia humilhação de trabalhadora do Pingo Doce em Lisboa

Mas tal situação de repressão, humilhação e exploração é recorrente em todas as outras superfícies comerciais


Sindicato denuncia humilhação de trabalhadora do Pingo Doce em Lisboa

O CESP exigiu à Jerónimo Martins o fim do clima de intimidação nos seus supermercados. Trabalhadora na loja da Bela Vista viu negados os pedidos de substituição na caixa, acabando por urinar-se no local.

Pingo Doce da Bela Vista, em Lisboa.

“Uma trabalhadora sofreu a brutal humilhação de se urinar no posto de trabalho, impedida de sair do local, mesmo depois de pedir várias vezes para ser substituída, numa das caixas da loja do Pingo Doce da Bela Vista, em Lisboa”, revelou esta segunda-feira o site da CGTP, a partir da denúncia do CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços.


O sindicato já exigiu ao grupo Jerónimo Martins que tome medidas em conformidade com a gravidade desta situação, que afirmam não ser caso único nas lojas Pingo Doce, a julgar pelo número de queixas “de episódios igualmente lamentáveis um pouco por todo o país”.

Pingo Doce “há mais de uma década que não reúne com o sindicato para tentar resolver algumas situações que se arrastam”, denuncia dirigente sindical

Greve no Pingo Doce de Lisboa

No caso agora vindo a público, o pedido da funcionária de uma das caixas do supermercado para ser substituída no posto, e assim poder ir comer e usar a casa de banho, “foi sucessivamente negado, acabando por urinar-se no posto de trabalho”. O sindicato refere que nesta loja da Bela Vista “a repressão a que os trabalhadores são submetidos pela responsável de loja tem dado azo a muitas situações humilhantes”.

O Sindicato lembra ainda que “os trabalhadores do Pingo Doce recebem pouco acima do salário mínimo nacional mas são obrigados a horários longos e completamente desregulados e a ritmos de trabalho intensíssimos”.

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