Mas tal situação de repressão, humilhação e exploração é recorrente em todas as outras superfícies comerciais
Sindicato denuncia humilhação de
trabalhadora do Pingo Doce em Lisboa
O CESP exigiu à Jerónimo Martins o fim
do clima de intimidação nos seus supermercados. Trabalhadora na loja da Bela
Vista viu negados os pedidos de substituição na caixa, acabando por urinar-se
no local.
Pingo Doce da Bela Vista, em Lisboa.
“Uma trabalhadora sofreu a brutal
humilhação de se urinar no posto de trabalho, impedida de sair do local, mesmo
depois de pedir várias vezes para ser substituída, numa das caixas da loja do
Pingo Doce da Bela Vista, em Lisboa”, revelou esta segunda-feira o site da
CGTP, a partir da denúncia do CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e
Serviços.
O sindicato já exigiu ao grupo Jerónimo
Martins que tome medidas em conformidade com a gravidade desta situação, que
afirmam não ser caso único nas lojas Pingo Doce, a julgar pelo número de
queixas “de episódios igualmente lamentáveis um pouco por todo o país”.
Pingo Doce “há mais de uma década que
não reúne com o sindicato para tentar resolver algumas situações que se
arrastam”, denuncia dirigente sindical
Greve no Pingo Doce de Lisboa
No caso agora vindo a público, o pedido
da funcionária de uma das caixas do supermercado para ser substituída no posto,
e assim poder ir comer e usar a casa de banho, “foi sucessivamente negado,
acabando por urinar-se no posto de trabalho”. O sindicato refere que nesta loja
da Bela Vista “a repressão a que os trabalhadores são submetidos pela
responsável de loja tem dado azo a muitas situações humilhantes”.
O Sindicato lembra ainda que “os
trabalhadores do Pingo Doce recebem pouco acima do salário mínimo nacional mas
são obrigados a horários longos e completamente desregulados e a ritmos de
trabalho intensíssimos”.
Partilhado do "esquerda.net"
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