Reformados e Função Pública têm aumentos inferiores a 1% em 2020
Foi este o programa da UE/PS/PSD/CDS/ I."LIBERAL"/do CHEGA, que a esquerda
parlamentar dita defensora dos trabalhadores e das causas sociais teve receio
em rejeitar?
Combate às desigualdades sociais ou a
continuação do aumento da miséria e da exploração capitalista.
"Segundo os dados conhecidos até
agora, a esmagadora maioria das pensões deverá subir 0,8%, acima da inflação.
Já os salários dos funcionários públicos, que Mário Centeno admite aumentar em
linha com a inflação, devem subir abaixo desse valor."
Enquanto as outras prioridades de
recapitalização do sistema bancário e às empresas em apoio à sua modernização
digital como consta no programa do novo governo capitalista PS, vai de vento
pela popa e na ordem de vários milhares de milhões de euros, já a ultima
prioridade designada como de combate às desigualdades sociais, que o mesmo programa estima visa
"aumentar" as reformas mais baixas em 0,8 e os funcionários públicos
abaixo desse valor, o que quer dizer, que depois de dez anos de congelamento
salarial os funcionários públicos, particularmente os que recebem perto do
salário minimo nacional até aos mil euros terão um aumento que não ultrapassará
80 cêntimos diários, ou seja, ficam praticamente nas mesmas condições.
Já os reformados que auferem reformas
mais baixas e oscilando a grande percentagem entre os 275 euros e os 400 euros,
terão um "aumento" altamente miserável de 10 cêntimos diários,
enquanto as que vai dos 400 aos 635 euros, não ultrapassará os mesmíssimos
miseráveis 12 cêntimos.
O salário minimo nacional que actualizado em face da desvalorização sofrida desde 25 de Novembro de 1975 seria hoje de 1276 euros, passará de 600 euros para 635 terá um "aumento" mensal de 1 euro aproximadamente.
Quanto à lei laboral vai se manter as
imposições da EU e das associações patronais, agravadas pela mão do mão do
anterior governo PS.
Quanto às propinas continuarão a ser as
famílias a suportar a formação dos seus filhos, para que mais tarde seja o Estado
e a burguesia capitalista a beneficiar desse investimento familiar, e a sacar
dele o máximo de lucro possível.
Que os trabalhadores públicos,
como os do privado e os reformados, tomem bem consciência desta má esmola, e
que se mobilizem na medida em que tal programa capitalista, não só mantêm a actual situação de pobreza e miséria, como já pré-configura a
próxima ofensiva capitalista contra a classe trabalhadora.
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