Editorial de 3/7/2024
Desde 1945 a intoxicação mediática criou uma lenda em torno da Segunda Guerra Mundial, concebida como uma tentativa dos fascistas para exterminar "os judeus". Não há nada mais oposto a um "judeu" do que um nazi. É por isso que Zelensky não pode ser chamado de nazi e a Ucrânia também não.
Os nazis e os sionistas sempre tiveram os mesmos objectivos colonialistas, tanto naquela época como agora. É por isso que os laços entre ambos se mantiveram, mesmo que os velhos fascistas estejam agora camuflados com um novo rótulo político: a "extrema-direita".
Ninguém se regozija mais com os êxitos eleitorais da "extrema-direita europeia" do que os israelitas, que, em 1948, concretizaram as velhas aspirações sionistas.
Ao mesmo tempo, os fascistas, que sempre foram o caldo de cultura do antissemitismo, manifestam hoje um apoio incondicional a Israel, ao mesmo tempo que se declaram descaradamente islamófobos. Israel é um país moderno e avançado, enquanto os países árabes são atávicos.
O último líder do Movimento Social Italiano, Gianfranco Fini, deslocou-se a Israel em 2003, na qualidade de Vice-Primeiro-Ministro do Governo italiano. Era o herdeiro de Benito Mussolini e pai dos actuais Fratelli d'Italia de Giorgia Meloni, um partido que nunca renegou as suas raízes fascistas.
O ministro israelita dos Assuntos da Diáspora e da Luta contra o Anti-Semitismo, Amichai Chikli, tornou-se um participante regular nas reuniões da "extrema-direita" europeia. Foi um dos principais oradores da Europa Viva 24,* uma conferência realizada em Madrid em maio, organizada pela Vox.
No mesmo dia em que o Governo espanhol reconheceu o Estado palestiniano, Santiago Abascal deslocou-se a Jerusalém para se encontrar com Netanyahu e garantir-lhe que, se alguma vez tiver oportunidade, revogará o reconhecimento diplomático da Palestina.
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*André Ventura foi um dos oradores desta "Europa Viva" nazi/fascista., como tem sido um apoiante da politica de genocídio do povo palestiano levado a cabo por Israel. A sua última façanha em favor dos ocupantes nazis israelitas, foi ter-se oposto à proposta de reconhecimento pelo Estado português de Constituição do Estado Palestiniano que há pouco tempo atrás foi submetida a aprovação na A. R.
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