quarta-feira, 8 de maio de 2019

Votar as propostas da direita, ou mobilizar os trabalhadores para a luta?

Votar as propostas da direita, ou mobilizar os trabalhadores para a luta?


O que se exige não é que se faça apelos ao BE e ao PCP para que votem favoravelmente as propostas da direita, na medida em que o recuo do PSD e do CDS, as ditas "salvaguardas financeiras" como as posições do PCP e do BE, que apesar do seu pseudo radicalismo verbal, torna-se muito claro que por mais demagogia que todos  possam fazer, que elas só existem, porque têm como objectivo comum, fazer aprovar o Decreto Lei imposto pelo governo, que rouba seis anos de direitos aos trabalhadores e que só pode impressionar e convencer quem não tem o minimo de consciência ou possa ter andado distraído, na medida em que o PSD e CDS ao longo da legislatura sempre se oposeram à devolução de rendimentos ou de qualquer direito laboral e social, mesmo que minimo, ou que no caso do BE e do PCP que em nome dessas migalhas, (particularmente o aumento das reformas mais baixas e do salário minimo nacional) e do evitar o retorno do PSD e CDS ao governo e às suas politicas reacionárias de austeridade, apoiaram durante quatro anos, as politicas imperialistas e reacionárias ditadas pela UE/BCE/FMI e pelas associações patronais, com as quais o governo PS concorda e se submete inteiramente.

O descongelamento das carreiras, bem como o retorno total dos nove anos e quatro meses, não passa pela aceitação das propostas do PSD e do CDS, nem pela aliança com a FNE na medida em que esta estrutura sindical está ao serviço da cartilha da direita e da elite bem remunerada e privilegiada do corpo docente. O caminho a andar já há muito que ficou provado que só o aprofundamento e radicalização da luta pelos trabalhadores, o pode conquistar, assim sendo e para que não se perca mais tempo e andar miseravelmente cada sindicato por seu lado, o que só contribuí para a divisão dos trabalhadores e para reforçar as posições anti-laborais do governo e dos partidos ainda mais à direita, torna-se imperioso que a Frenprof, a Frente Comum, o SEP,os Sindicatos das Autarquias e empresas públicas, se unam numa luta comum, caso contrário os trabalhadores, não só sofrerão uma nova e pesada derrota, como no futuro poderão em nome das "dificuldades financeiras" sofrer novos congelamentos e perdas de direitos.

A Chispa!: espera que os trabalhadores o compreendam, se mobilizem e obriguem as suas direções sindicais a levar a unidade e a luta em frente!


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