Votar as propostas da direita, ou
mobilizar os trabalhadores para a luta?
O que se exige não é que se faça apelos
ao BE e ao PCP para que votem favoravelmente as propostas da direita, na medida
em que o recuo do PSD e do CDS, as ditas "salvaguardas
financeiras" como as posições do PCP e do BE, que apesar do seu pseudo
radicalismo verbal, torna-se muito claro que por mais demagogia que todos possam fazer, que elas só existem, porque têm
como objectivo comum, fazer aprovar o Decreto Lei imposto pelo governo, que
rouba seis anos de direitos aos trabalhadores e que só pode impressionar e
convencer quem não tem o minimo de consciência ou possa ter andado distraído,
na medida em que o PSD e CDS ao longo da legislatura sempre se oposeram à
devolução de rendimentos ou de qualquer direito laboral e social, mesmo que
minimo, ou que no caso do BE e do PCP que em nome dessas migalhas,
(particularmente o aumento das reformas mais baixas e do salário minimo
nacional) e do evitar o retorno do PSD e CDS ao governo e às suas politicas
reacionárias de austeridade, apoiaram durante quatro anos, as politicas
imperialistas e reacionárias ditadas pela UE/BCE/FMI e pelas associações
patronais, com as quais o governo PS concorda e se submete inteiramente.
O descongelamento das carreiras, bem
como o retorno total dos nove anos e quatro meses, não passa pela aceitação das
propostas do PSD e do CDS, nem pela aliança com a FNE na medida em que esta
estrutura sindical está ao serviço da cartilha da direita e da elite bem
remunerada e privilegiada do corpo docente. O caminho a andar já há muito que
ficou provado que só o aprofundamento e radicalização da luta pelos
trabalhadores, o pode conquistar, assim sendo e para que não se perca mais
tempo e andar miseravelmente cada sindicato por seu lado, o que só contribuí
para a divisão dos trabalhadores e para reforçar as posições anti-laborais do
governo e dos partidos ainda mais à direita, torna-se imperioso que a Frenprof,
a Frente Comum, o SEP,os Sindicatos das Autarquias e empresas públicas, se unam
numa luta comum, caso contrário os trabalhadores, não só sofrerão uma nova e
pesada derrota, como no futuro poderão em nome das "dificuldades
financeiras" sofrer novos congelamentos e perdas de direitos.
A Chispa!: espera que os trabalhadores o
compreendam, se mobilizem e obriguem as suas direções sindicais a levar a
unidade e a luta em frente!
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