segunda-feira, 29 de abril de 2024

Viva o 1ºde maio, dia internacional de luta pela emancipação social do proletariado !


"No dia 1º de maio, comemora-se o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador, como forma de celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade de Chicago, nos Estados Unidos. Em Chicago, milhares de trabalhadores protestavam contra a enorme carga horária pela qual eram submetidos, ou seja, 13 horas diárias. A proposta era reduzir para 8 horas diárias. Além da diminuição da carga horária, os trabalhadores também exigiam descanso semanal remunerado e um período anual de férias, direitos trabalhistas que ainda não existiam na época. Os organizadores das manifestações foram denominados Mártires de Chicago. No monumento erguido a eles, estava o seguinte epíteto: “Um dia nosso silêncio será mais forte que as vozes que hoje vocês estrangulam”

 

O governo PPD/P"SD"/CDS que começou por dar o dito por não dito nas suas demagógicas promessas vai continuar por essa via, ele será a  nova face  de um governo ainda mais à direita do que as políticas do anterior governo do PS, terá o apoio dos conservadores ultra reacionários da IL e do fascista Chega nas medidas mais importantes que favorecem os grupos e a classe capitalista nacional e estrangeira, tais como a baixa do IRC, a nacionalização da TAP e de outras empresas públicas lucrativas, o favorecimento da iniciativa privada nas áreas da saúde, na educação em prejuízo dos serviços públicos. 

O apoio à guerra imperialista na Ucrânia e Palestina proporcionadas pelos EUA/UE/NATO e Israel, com dezenas de milhares de mortos, na sua maioria crianças,  para o qual querem arrastar os povos da Europa, bem como os novos investimentos financeiros em armamento militar para o reforço da NATO, com altos custos económicos e sociais para a classe trabalhadora europeia, em nome do "perigo" de evasão militar da Russia,  será outra área que fará convergir não só toda a maioria de direita com o governo AD, bem como o próprio PS.

Daí que a comemoração  do próximo dia 1º de Maio se deva revestir da maior importância para todos trabalhadores, não só porque é urgente nos UNIR-MOS e ORGANIZAR em torno dos nossos direitos laborais e sociais, bem como cortar com a prática sindical reformista/capituladora que desde novembro de 1975  se instalou e tem vindo a conciliar e a ceder constantemente aos interesses económicos da burguesia capitalista com enorme perda de conquistas laborais e sociais,  e ainda mais grave na medida em que contribuiu para a perda de  consciência de classe e politica de centenas de milhares de trabalhadores.

A nova situação coloca exigências à classe trabalhadora que não se compadecem com as formas de luta que  após o 25 de novembro foram levadas à pratica ou com quaisquer ilusões no actual quadro parlamentar que se possam formar de que seja possível derrubar ou mesmo impedir tal ofensiva capitalista imposta pelas "novas regras" da UE sobre  política laboral e social que o governo AD se presta para executar, bem como o avanço da reação e do fascismo. Só uma forte mobilização operária e popular em torno da recuperação dos direitos roubados, e de outros a conquistar, pode impedir que tal ofensiva capitalista se concretize.

 Daí que apelemos a todos os trabalhadores a que centrem a luta nas seguintes palavras de ordem:

Abaixo a nova maioria reacionária ao serviço dos interesses imperialistas da UE e dos EUA/NATO !

Fora a UE, fora a NATO !

Abaixo a exploração e o roubo capitalista! Abaixo o capitalismo!

Viva o socialismo revolucionário e a luta pela emancipação social da classe trabalhadora!

Viva o Internacionalismo Proletário !

Viva o Primeiro de Maio !

Trabalhadores das grandes superfícies em greve a 1 de maio

 "Enquanto todas as empresas anunciam  centenas de milhares de euros de lucro, os trabalhadores  não só são obrigados a cada vez maiores ritmos de trabalho como sujeitos a salários que rondam o salário minímo nacional, como lhes ROUBAM o direito a gozar o 1º de Maio seu dia internacional de luta contra a exploração capitalista." A Chispa!

Trabalhadores das grandes superfícies em greve a 1 de maio

Pré-aviso de paragem abrange também os trabalhadores do comércio, armazéns e serviços em todo o território nacional. 

Os trabalhadores das grandes superfícies, comércio, armazéns e serviços vão estar em greve em 1 de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, para exigir aumentos salariais e a dinamização da contratação colectiva.

O Sindicato dos Trabalhadores das Grandes Superfícies, Armazéns e Serviços de Portugal (STGSSP) avançou com um pré-aviso de greve que abrange os trabalhadores destes sectores em todo o território nacional, das 00:00 às 24:00 do dia 1 de Maio.

O pré-aviso de greve concretiza a exigência de "melhores salários e pensões, dignidade nos locais de trabalho" e possibilita que os trabalhadores não se apresentem ao serviço no feriado do Dia Internacional do Trabalhador "nas situações em que lhes seja imposta a prestação de trabalho".

Os trabalhadores reivindicam o aumento geral dos salários e pensões, a dinamização da contratação coletiva, a regulação dos horários de trabalho e a conciliação entre a vida profissional e familiar.

No pré-aviso, o STGSSP refere que, durante a greve, "serão observados os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações, nos moldes usualmente assegurados pelos trabalhadores, e a exemplo do que sucede durante os períodos de encerramento diário e/ou semanal e desde que os mesmos não possam ser assegurados pelos trabalhadores" que não adiram à greve.

Via.STGSSP

sexta-feira, 26 de abril de 2024

 

Que esta grandiosa MARÉ ALTA LABORAL e POPULAR não fique por aqui!

 

O povo saíu à RUA por todo o país, centenas de milhares em Lisboa, demonstrando que o seu protesto, a sua revolta,afinal nada tem a ver contra as liberdades conquistadas em 25 de Abril, como apregoa as forças reacionárias e fascistas, mas sim contra as políticas de exploração e roubo capitalista da responsabilidade do PS,do PPD/P"SD",do CDS, que depois de 25 de Novembro foi responsável pelos baixos salários, pelo roubo dos direitos laborais e sociais, pelos quatro milhões de pobres, ou seja 50% da população, pela estrangulação do SNS, da Educação a favor da iniciativa privada, bem como pela delapidação constante dos fundos da segurança social que decorrem dos descontos dos trabalhadores, para fins como subsidiar grandes empresas privadas na formação profissional, como no lei-off e ultimamente pela surrapa para pagar a divida pública, contraída pela classe dominante capitalista para seu próprio interesse, roubo este que hoje continua com o "novo" governo PPD/P"SD/CDS com o apoio dos conservadores ultra liberais da IL e do fascista Chega que berram a alto son, a exigir sempre por mais.

Que esta MARÉ  ALTA LABORAL e POPULAR não fique por aqui e que se faça sentir no próximo 1º de Maio  e em outras ocasiões a sair à Rua pela reconquista dos  direitos laborais e sociais roubados e por novas conquistas.

Viva a grande mobilização LABORAL e POPULAR de 25 de Abril!

Viva e façamos do 1º de MAIO dia Internacional do PROLETARIADO um jornada ainda muito maior por todo o País!

terça-feira, 23 de abril de 2024

Viva o 25 de Abril ! Viva o derrube do fascismo e o fim da guerra colonial ! VIVA O PREC !

 

  

 Viva o 25 de Abril ! Viva o derrube do fascismo e o fim da guerra colonial ! VIVA O PREC !

Viva o 25 de abril!

Viva o PREC e todas as suas conquistas laborais e sociais!

 Abaixo o golpe de 25 de novembro, que marca o inicio da ofensiva reacionária e do fascismo contra as conquistas laborais e sociais da classe trabalhadora,  até hoje!

Viva a luta da classe trabalhadora, contra as políticas ainda mais à direita da nova maioria reacionária ao serviço dos interesses imperialistas da UE e dos EUA/NATO !

Fora a UE e a NATO!

Abaixo a exploração e o roubo capitalista! Abaixo o capitalismo!

Viva o socialismo revolucionário e a luta pela emancipação social da classe trabalhadora!

domingo, 14 de abril de 2024

Capitalismo é que é bom, NÃO É ? - Pedidos de ajuda alimentar aumentam na Alemanha

Segundo ele, a tendência ligada à pobreza tem vindo a aumentar nos últimos anos, embora actualmente o fenómeno seja muito mais intenso.

Segundo o jornal, pelo menos um em cada três bancos alimentares na Alemanha aumentou o número de pensionistas entre os seus clientes.


Publicados:

Os bancos alimentares na Alemanha estão a receber pedidos crescentes de ajuda de idosos e trabalhadores próximos da idade da reforma, informou o jornal Neue Osnabrücker Zeitung.


 

O diretor da Tafel Deutschland confirmou ainda que muitos bancos deste tipo têm listas de espera e devem impor congelamentos temporários nas admissões, uma vez que a procura excede a oferta.

Cerca de 970 entidades deste tipo operam no país com mais de dois mil pontos de distribuição, onde entregam alimentos a partir de doações de supermercados, lojas de desconto e grandes padarias.

As pessoas afetadas pela pobreza recebem os produtos gratuitamente ou em troca de uma contribuição simbólica.

As declarações empresariais indicam que a situação não é favorável para os produtores de bens e serviços, no meio de uma situação geopolítica e económica tensa.

Os cinco principais institutos económicos do país alertaram no mês passado que a economia alemã teria um crescimento de apenas 0,1 por cento este ano e 1,4 em 2025.

Segundo o Instituto Alemão de Economia, 37 por cento das empresas nacionais consideram que a produção irá diminuir, enquanto outros 23 por cento estimam o contrário, mas todas concordam em prever uma difícil recuperação da economia em 2024.

A imprensa local também chama a atenção para o aumento dos preços dos itens energéticos, em consequência do boicote aplicado pela União Europeia à compra de hidrocarbonetos russos, que desencadeou a inflação para níveis históricos.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Oriente Médio : A sede do Hamas não estava no hospital

Contudo, desta vez os israelitas tinham razão: há uma instalação subterrânea no hospital e eles sabiam disso porque foram eles que a construíram em 1983, quando o Hamas não existia e Israel governava Gaza. Era uma sala de cirurgia subterrânea abaixo da área do prédio 2 do hospital, com uma rede anexa de túneis.


 

 

A sede do Hamas não estava no hospital

O exército israelita chegou ao hospital Al Shifa, o maior de Gaza, e abandonou-o sem poder mostrar a sede do Hamas aos meios de comunicação de todo o mundo.

Em 15 de Julho, o Washington Post afirmou que o hospital se tinha tornado “uma sede de facto para os líderes do Hamas, que podem ser vistos nos corredores e escritórios” (1).

Em 2006, o Serviço Público de Radiodifusão transmitiu um documentário que mostrava homens armados a vaguear pelos corredores do hospital, intimidando o pessoal e negando-lhes acesso a áreas protegidas dentro do edifício, onde as equipas de filmagem estavam obviamente proibidas de entrar. O vídeo não pode ser visto no YouTube (2).

Cada vez que Israel ataca os palestinianos, as crónicas dos correspondentes estão repletas de “fontes bem informadas”, que nada mais são do que os envenenadores do exército israelita. Eles chamam isso de “evidência” e é suficiente para seus relatórios.

Contudo, desta vez os israelitas tinham razão: há uma instalação subterrânea no hospital e eles sabiam disso porque foram eles que a construíram em 1983, quando o Hamas não existia e Israel governava Gaza. Era uma sala de cirurgia subterrânea abaixo da área do prédio 2 do hospital, com uma rede anexa de túneis.

O exército israelita estava convencido de que o Hamas se tinha apoderado destas instalações para as utilizar e queria mostrá-las às câmaras de televisão com a moral já preparada: o Hamas usa os doentes como escudos humanos.

O hospital Al Shifa, localizado no distrito de North Rimal, em Gaza, é um dos principais centros de recepção dos feridos nos actuais ataques aéreos israelitas contra a população de Gaza.

Originalmente, na década de 1940, era um quartel do Exército Britânico, antes de se tornar um hospital. O Egipto transformou-o, na década seguinte, num complexo maior com cuidados médicos diversificados.

Ironicamente, foi Israel, na década de 1980, que renovou o hospital como parte de um esforço de sensibilização para melhorar as relações com os palestinianos. Parte da reconstrução israelense incluiu um grande porão subterrâneo de concreto com escritórios.

Não era segredo para ninguém. O Hamas sabia que sabia e não caiu na armadilha.

(1) http://www.washingtonpost.com/world/middle_east/while-israel-held-its-fire-the-militant-group-hamas-did-not

 2014/07/15/116fd3d7-3c0f-4413-94a9-2ab16af1445d_story.html

(2) https://www.youtube.com/watch?v=NeymPZifhsk

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Oriente Médio Um dos massacres mais sangrentos da história: hospital Al Shifa

 Além dos 400 mortos encontrados nos escombros, muitos outros foram queimados, enterrados ou esmagados por escavadeiras e tanques; Eles ficaram irreconhecíveis. O hospital não funciona mais e todos os serviços foram destruídos. Os mortos foram encontrados algemados e baleados na cabeça.

 Oriente Médio Um dos massacres mais sangrentos da história: hospital Al Shifa

Cenas assustadoras foram vistas após a retirada do exército israelense do complexo médico de Al-Shifa, após um cerco que durou mais de duas semanas e o transformou em quartel militar, zona de interrogatório, tortura e extermínio, tendo sido documentados numerosos documentos .execuções sumárias.

Centenas de corpos foram encontrados dentro e ao redor do hospital. Cenas macabras mostram veículos de ocupação passando sobre os corpos dos mortos no entorno do centro hospitalar.

Até aos últimos momentos antes da sua retirada, o exército israelita continuou a cometer crimes, incluindo queimar edifícios hospitalares e casas perto do complexo.

Os israelitas admitiram ter matado 200 pessoas, detido outras 500 e detido cerca de 900 para investigação durante a ocupação do hospital e arredores.

O Gabinete de Informação de Gaza confirmou que a ocupação militar do centro matou mais de 400 pessoas no seu interior e arredores, mantendo 107 pacientes e cerca de 60 profissionais de saúde como reféns em condições desumanas, sem água, medicamentos, alimentos ou electricidade.

As famílias reuniram-se com os seus entes queridos enquanto centenas de pessoas regressavam ao hospital destruído, onde médicos, enfermeiros, pacientes e feridos foram sitiados, passaram fome e foram torturados pelo exército israelita.

Desde o início da invasão militar, o hospital, que é o maior de Gaza e mais antigo que o próprio Estado de Israel, foi sitiado três vezes e acolheu milhares de pessoas deslocadas.

Além dos 400 mortos encontrados nos escombros, muitos outros foram queimados, enterrados ou esmagados por escavadeiras e tanques; Eles ficaram irreconhecíveis. O hospital não funciona mais e todos os serviços foram destruídos. Os mortos foram encontrados algemados e baleados na cabeça.

Os moradores falam de pessoas feridas enterradas vivas no chão, de vítimas algemadas e afogadas na lama e na água, e depois enterradas às pressas.

O massacre que ocorreu aqui nunca será esquecido. Gerações irão recordá-lo, juntamente com o “ nakba ” e o massacre nos campos de refugiados de Sabra e Shatila . A vergonha assombrará para sempre quem busca “companheirismo” com um Estado sanguinário, que não respeita nada nem ninguém.