quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Mais um "compromisso" falhado, mas ainda assim há esperança que outros compromissos possam ocorrer e a continuar a iludir os trabalhadores de novo!

Enquanto o "pau vai e vem" o governo capitalista PS vai atrasando e levando a sua avante... e se possível arrasta-la até ao próximo OE.

As últimas formas de luta programadas pela defesa dos direitos dos professores, foram adiadas a troco de "compromissos" entre as direções sindicais e o governo, "compromissos" esses que acabaram por resultar mais uma vez numa mão cheia de nada. Mas ainda assim, numa prova de "fé", semeia novas ilusões quanto a resultados a obter por novas negociações.


"Mário Nogueira lembrou que se trata de um ciclo negocial, com mais reuniões para 10, 24 e 31 de Janeiro, e que eventuais formas de luta só serão decididas num «grande plenário nacional» em Fevereiro, no qual será avaliado o processo negocial."

A mesma situação acontece com as reivindicações da enfermagem e da função publica administrativa, que depois de várias manifestações e greves com assinalável êxito, onde tudo indicava que estavam criadas as condições para uma luta mais AMPLA e UNIDA entre todos os trabalhadores da Função Pública, logo as direções sindicais dos vários sindicatos as acabaram por abafar e desmobilizar e voltar às mesas da negociação sem qualquer garantia que daí resulta-se qualquer cedência por parte do governo, demonstrando uma clara covardia politica sindical, conciliação de classe e promiscuidade com a politica do governo capitalista PS.

A continuar tal situação de relação com o governo, e tendo em conta processos anteriores de luta onde os trabalhadores devido a essa conciliação viram os seus interesses negados, não esperem agora, os vários sectores de trabalhadores da Função Pública que os seus interesses e direitos sejam salvaguardados por estas direções sindicais, daí que em cada local de trabalho os trabalhadores se mobilizem de novo e com mais força, em torno das suas justas reivindicações a conquistar e ao mesmo tempo se proceda à avaliação do trabalho destas direções sindicais amarelas e reacionárias e se promova quanto antes a sua destituição, na medida em que as suas práticas conciliatórias com os vários governos capitalistas,tem contribuído para o agravar do estado de precariedade laboral, perda de salários e direitos sociais.


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