segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Greve Geral Nacional na Grécia de 3 de Dezembro de 2015



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No dia 3 de Dezembro 2015, dia de greve geral nacional, dezenas de milhares de trabalhadores de todos os sectores, desempregados, pensionistas, mulheres e jovens mobilizaram-se contra a liquidação da Segurança Social promovida pelo capital, pelo governo grego e pela União Europeia e contra a nova tormenta de impostos que serão carregados novamente às costas das camadas populares. Com a sua participação nas manifestações organizadas pela Frente Militante de todos os Trabalhadores (PAME) as massas grevistas apelaram aos trabalhadores e às camadas populares da sociedade grega para que participem num levantamento operário nacional “porque la segurança social não é um negócio, é um direito”.

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No comício central de Atenas, Spiros Marinis, membro doa Secretariado Executivo da PAME e do Conselho Executivo da Associação Nacional de Professores (DOE) mencionou as medidas anti-populares do governo SYRIZA-ANEL que continuam no caminho da destruição total da Segurança Social e chamou a atenção para as exigências do movimento sindical de classe:

  • Serviços de saúde exclusivamente gratuitos para todos. Contratação de milhares de trabalhadores do sector da saúde, com contratos permanentes segundo as necessidades reais. Abolição de toda actividade privada no sector da Saúde e na Segurança Social.
  • Sistema de Saúde e Segurança Social, de Medicina Preventiva e de Emergência, unitário, exclusivamente público e gratuito para todos, subsidiado exclusivamente por fundos estatais.
  • Cuidados médicos completos e gratuitos para todos os desempregados e para as suas famílias, sem mais condições e pre-requisitos.
  • Segurança Social obrigatória e pública para todos.
  • Nenhum corte mais nas pensões, recuperação das perdas nas pensões principais e secundárias ao nível de 2009. Restituição do direito às 13ª e 14ª pensões primárias e secundárias.
  • Idade de reforma aos 60 anos para os homens e aos 55 para as mulheres. Para aqueles que trabalham em Profissões Pesadas e Pouco Saudáveis, aos 55 e 50 respectivamente.
  • Que o Estado e os patrões cubram agora mesmo todas as perdas dos fundos de segurança social. Que paguem os que roubaram os fundos!
  • Trabalho permanente para todos com direitos plenos, contratação colectiva e segurança social.
Segundo Marinis, “esta é a nossa linha de choque, contra a resignação a uma vida de miséria” e apelou à organização da luta “para mudar a correlação de forças negativa de hoje em dia, para partir as nossas correntes de exploração e planificar o desenvolvimento económico que terá como objectivo a satisfação das necessidades populares modernas” (…)

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