sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Em “sucessivos enganos” os EUA continuam fornecendo armas ao Exército Islâmico



Parlamentares iraquianos querem denunciar na ONU a coalizão liderada pelos Estados Unidos, que continua sistematicamente entregando armas aos terroristas do EILL.

Deputados do Parlamento do Iraque pediram nesta quinta-feira  ao governo em Bagdád que apresentasse um relatório para as Nações Unidas (ONU) denunciando o fornecimento de armas pelos EUA ao grupo EILL.

Em um comunicado à imprensa estrangeira, o parlamentar iraquiano, Alia Nasif, considera que o lançamento de armas pelos aviões norte americanos em áreas de conflitos são intencionais e as armas sempre acabam em mãos de terroristas, o que contradiz o direito internacional e, portanto, o governo iraquiano tem que denunciar perante a ONU.

O deputado reafirma que por diversas vezes a ação americana vem-se repetido e é feita intencionalmente, o que viola as regras do direito, e a comunidade internacional deve condenar os Estados Unidos, que vem fingindo combater os terroristas quando na verdade, sistematicamente, vem fortalecendo o grupo do Estado Islâmico com o envio de armas.

Awad al-Awadi, outro parlamentar iraquiano, disse que as forças da chamada coalizão internacional anti-EIIL, liderada pelos Estados Unidos, constantemente enviam ajuda armamentista ao grupo takfiri, mas sempre alegam ter feito por engano.

Os Estados Unidos apoiam o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, e de forma explícita o denominado Exercito Livre Sírio (ELS) e a oposição armada síria, afirmou o parlamentar.

No dia anterior, Al-Awadi havia denunciado que os Estados Unidos já ajudaram terroristas em Tal Afar e Sinjar, províncias situada a noroeste de Nínive, e o caso mais recente dessa ajuda ocorreu perto da cidade de Balad, localizada na província central de Salah al-Din.

Em 8 de agosto do ano passado, os EUA e seus aliados lançaram ataques aéreos no Iraque, sob a bandeira da coalizão internacional chamada anti-EIIL, com o objetivo de acabar com este grupo terrorista. No final de setembro, eles se espalharam pelo território sírio com o objetivo de derrubar o presidente Bachar al Assad e contam com a ajuda já não mais disfarçada do governo de Barack Obama.

Os analistas políticos questionam os objetivos de Washington nesta nova luta contra o terrorismo no Oriente Médio, e nos lembram que os grupos extremistas que diz combater, como o EIIL, nasceram com ajuda financeira de países como os EE.UU,
Turquia, Arábia Saudita e Qatar.

Informação do Hispan TV

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