quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Abaixo a politica anti-social e anti-laboral do governo capitalista! Viva a Greve Geral!



Bastaria as primeiras medidas de austeridade e anti-laborais tomadas pelo actual governo da burguesia capitalista, para se concluir que estavamos na presença do governo mais reaccionário e autoritário desde o 25 de Abril de 1974.



Os BRUTAIS aumentos dos transportes de 15 a 25%; dos impostos sobre a electricidade e gáz e de outros bens materiais essenciais de 6% para 23% , e o corte em 50% no subsídio de Natal, eram já um indicador bem preciso, das medidas de austeridade que iriam constar no actual OGE em "discussão" parlamentar, tais como: A retirada do 13ª e 14º mês, o congelamento dos salários e das pensões, os cortes orçamentais na Saúde, na Educação e na Segurança Social, bem como de novo o aumento generalizado dos bens de consumo e transportes já anunciados, medidas estas que vão agravar ainda mais profundamente as condições económicas e sociais da população trabalhadora e aposentada e particularmente os jovens.
Ou seja trata-se do empobrecimento anunciado e constante dos trabalhadores, para que a burguesia possa combater a crise que criou e a divida que contraiu para seu enriquecimento.


Assim só nos resta recorrer à luta para RESISTIR e OBRIGAR o governo a recuar, daí a importância desta GREVE GERAL e de outras formas de luta que imediatamente devem de ser convocadas.
Viva a Greve Geral!
A Luta Continua!

domingo, 13 de novembro de 2011

Discurso na Praça Vermelha de Moscovo na Comemoração do 24º Aniversário da Revolução



J. V. Stálin
7 de Novembro de 1941
Camaradas, homens do Exército Vermelho e da Marinha Vermelha, comandantes e instrutores políticos, operários e operárias, colcosianos e colcosianas, intelectuais, irmãos e irmãs da retaguarda inimiga que caíram temporariamente sob o jugo dos bandidos alemães, nossos gloriosos guerrilheiros e guerrilheiras que estão desorganizando a retaguarda dos invasores alemães.


Em nome do governo soviético e de nosso Partido Bolchevista, envio a todos as saudações e congratulações pelo 24.° aniversário da grande Revolução Socialista de Outubro.


Camaradas!
Comemoramos hoje, em difíceis condições, o vigésimo quarto aniversário da Revolução de Outubro. O traidor ataque dos bandidos alemães e a guerra desencadeada pelos mesmos, constituem uma ameaça para nossa pátria. Perdemos temporariamente algumas regiões, ao mesmo tempo que o inimigo se encontra às portas de Leningrado e de Moscovo.


O inimigo havia calculado que nosso exército seria destruído ao primeiro golpe e que nossa pátria cairia de joelhos. Mas equivocou-se redondamente. Apesar dos revezes temporários, nosso exército e nossa armada responderam valentemente aos ataques inimigos ao longo de toda a frente, infligindo-lhe grandes perdas, enquanto que toda a nossa pátria organizou-se em um só campo de batalha afim de, unida ao nosso exército e à nossa marinha, cortar o passo do invasor.


Houve uma época em que nosso país se achava em condições ainda mais difíceis. Recordemos o ano de 1918, quando celebramos o primeiro aniversário da Revolução de Outubro. Naquela época, três quartas partes de nosso país encontravam-se em mãos dos intervencionistas estrangeiros. Havíamos perdido temporariamente a Ucrânia, o Cáucaso, a Ásia Central, os Urais, a Sibéria e o Extremo Oriente. Não tínhamos aliados, não tínhamos o Exército Vermelho (que começara a ser organizado), e tínhamos falta de pão, de armas e de roupas.
Naquela época, quatorze Estados se lançaram sobre nosso país, mas nós não nos deixamos dominar pelo desespero. Em plena conflagração, organizamos o Exército Vermelho e convertemos nosso país num vasto campo militar. O espírito do grande Lenine inspirou-nos em todos os momentos, na luta contra os intervencionistas.


E que foi que aconteceu?
Derrotamos os intervencionistas, recuperamos nossos territórios perdidos e asseguramos a vitória.
Hoje, nosso país se encontra em posição muito mais vantajosa do que há vinte e três anos. Hoje, é varias vezes mais rico em indústrias, matérias primas e alimentos. Hoje, temos aliados que se unirão a nós numa frente única contra os invasores alemães. Hoje, gozamos da simpatia e do apoio de todos os povos da Europa que jazem sob o jugo da tirania fascista. Hoje, temos um esplêndido exército e uma esplêndida marinha, que defendem a liberdade e a independência de nossa pátria. Não sofremos a carestia de alimentos, nem de armas, nem de roupas.


Toda nossa pátria, todos os povos de nossa pátria, apóiam nosso exército e nossa marinha, ajudando-os a aniquilar as hordas nazistas. Nossas reservas em potencial humano são inextinguíveis. O espírito do grandeLenine inspira-nos em nossa guerra patriótica, hoje, como há vinte e três anos passados.
É possível, então, duvidar de que podemos e devemos obter a vitória sobre os invasores alemães? O inimigo não é tão forte como alguns intelectuais aterrorizados o pintam. O demônio não é tão terrível como o descrevem. Quem pode negar que nosso exército conseguiu, mais de uma vez, fazer fugir as tropas alemãs, presas de pânico?


Se examinarmos a verdadeira situação da Alemanha, dando pouco crédito às asserções interessadas dos seus propagandistas, não é difícil compreender que os invasores fascistas estão na iminência de desastre.


A fome e a miséria imperam na Alemanha. Em quatro meses e meio de guerra, os fascistas perderam quatro milhões e meio de soldados. A Alemanha está sofrendo uma grande sangria que destrói o seu potencial humano. O espírito de rebelião vai ganhando terreno, não somente nas nações européias, submetidas ao jugo dos invasores fascistas, mas também entre os próprios alemães, que não vêem o fim da guerra.


Os assaltantes fascistas estão empregando suas últimas reservas. Não há dúvida que a Alemanha não poderá manter esse esforço durante muito tempo. Mais alguns meses, dentro talvez de um ano, a Alemanha ruirá sob o peso de seus próprios crimes.


Camaradas! Soldados do Exército Vermelho e da Marinha Vermelha, comandantes e instrutores políticos, guerrilheiros e guerrilheiras.
Todo o mundo vos contempla como uma força capaz de destruir as hordas de ladrões que constituem as tropas agressoras do fascismo. Os povos escravizados da Europa esperam de vós a libertação. Essa é a grande missão que vos tocou por sorte.


Sede dignos dessa missão! A guerra que estais sustentando é uma guerra justa. Lembrai-vos das grandes figuras de vossos antecessores: Alexandre Nevsky, Dmitri Donskoi, Kusma Minin, Dmitri Pozharsky, Alexandre Suvorov, Mikhail Kutuzov. Que eles vos inspirem nesta guerra!


Fazei com que a bandeira vitoriosa do grande Lenine flameje sobre vossas cabeças!


Aniquilai os invasores alemães!


Morte aos exércitos fascistas de ocupação!


Longa vida à nossa gloriosa Mãe Pátria, à sua liberdade e sua independência!


Sob a bandeira de Lenine, marchai para a vitória!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Comunicado das FARC-EP sobre a morte do comandante Alfonso Cano




Comunicado das FARC-EP sobre morte do comandante Alfonso Cano
06/11/2011

Declaración Pública
Escoitamos da oligarquía colombiana e os seus xenerais o anuncio oficial da morte do Camarada e Comandante Alfonso Cano. Resoan aínda as súas alegres gargalladas e os seus brindes de entusiasmo. Todas as voces do sistema coinciden en que isto significa a fin da loita guerrilleira en Colombia.


A única realidade que simboliza a queda en combate do camarada Alfonso Cano é a inmortal resistencia do pobo colombiano, que prefire morrer antes que vivir de xeonllos mendigando. A historia das loitas deste pobo está inzada de mártires, de mulleres e homes que endexamais se renderon na procura da igualdade e xustiza.
Non será esta a primeira vez que os oprimidos e explotados de Colombia choran un dos seus grandes dirixentes.


Nin tampouco a primeira en que o substituirán coa coraxe e a convicción absoluta na vitoria. A paz en Colombia non nacerá de ningunha desmobilización guerrilleira, senón da abolición definitiva das causas que deron nacemento ao alzamento. Hai unha política trazada e esa é a que se continuará.


Morreu o Camarada e Comandante Alfonso Cano. Caeu o máis fervente convencido da necesidade da solución política e da paz.

Viva a memoria do comandante Alfonso Cano!
Secretariado do Estado Maior Central das FARC-EP.
Montañas de Colombia, 5 de novembro de 2011.